O signo que se encontra no Ascendente informa-nos a respeito das qualidades que deveríamos conscientemente nos esforçar para manifestar no processo de autodescobrimento e desdobramento. Contudo, seria um erro considerar apenas este signo e não tomar conhecimento do significado do signo oposto que cai no Descendente ou na cúspide da 1ª Casa. Enquanto o Ascendente é o ponto do autoconhecimento, o Descendente é o ponto de conhecimento dos outros. Nós nos encontramos por intermédio do Ascendente, mas o Descendente é aquilo que achamos nos outros. Aquilo que se levanta acima do horizonte e entra na luz da consciência (o Ascendente) é complementado pelo que desce abaixo do horizonte para a escuridão (o Descendente). Quando identifico conscientemente certas qualidades como "quem sou eu", implicitamente haverá outras qualidades que identifico como "não sou eu". As qualidades que identifico como "eu" são mostradas pelo signo que ascende; as que identifico como "não-eu" são mostradas pelo signo que desce.
Mas o nome do jogo é totalidade; aquilo que não possuímos dentro de nós mesmos, invariavelmente vamos atrair para nós. Quanto mais desenvolvemos esses atributos do Ascendente, mais encontraremos os atributos opostos do Descendente em outras pessoas. Os dois pontos do Ascendente e do Descendente formam um par ou uma polaridade, inextricavelmente unidos. Nenhum de nós existe num vácuo, e o nosso sentido de self (Ascendente) vai ser modificado pelo que encontramos por intermédio de outros (Descendente). A natureza do signo descendente tentará modificar e equilibrar as qualidades do Ascendente, até que um empate, um acordo ou uma síntese sejam conseguidos.
Por isso, na discussão do significado do signo Ascendente incluiremos alguns esclarecimentos das implicações do signo Descendente.
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Extraído do livro As Doze Casas, de Howard Sasportas.
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