Enquanto o Sol invade a cena e quer criar uma forte impressão no ambiente, a Lua nesta casa reflete e é abafada pelo ambiente. Como existe a habilidade de "sentir" o que os outros estão pensando, quem tem esse posicionamento pode ter certas dificuldades em distinguir entre seus próprios pensamentos e o que os outros ruminam ao seu redor. Às vezes, eles podem acreditar que estão sendo objetivos e racionais quando na verdade estão reagindo com base em algum complexo emocional. As situações serão pintadas de acordo com seu humor e sua sensibilidade. Se têm um quadro positivo em mente interpretarão tudo de forma positiva. Se se sentem tocados ou vulneráveis o mesmo ambiente vai ter uma interpretação bem diferente.
A mente é imaginativa e em geral a memória é retentiva. O Sol na 3ª Casa acredita que o conhecimento é o poder; a Lua na 3ª Casa deseja ardentemente o conhecimento, pela segurança que confere o saber como algo funciona. Uma vez que a Lua está associada a influências do passado, pode haver uma fascinação por temas como o estudo da arqueologia, da genealogia e da história. Este posicionamento confere certa adaptabilidade para mudar de ambiente, mas a mente pode sempre flutuar de um interesse para outro. O relacionamento com parentes — sobretudo mulheres, tais como irmãs, tias ou primas — deve ser examinado para se ter uma idéia do contorno psicológico de quem tem este posicionamento. O conforto e a segurança são desejados através de um parente, ou a pessoa pode ter sido "mãe" para alguns ao seu redor durante seus anos de crescimento. A verdadeira mãe pode estar relacionada mais com uma irmã mais velha do que com um dos pais.
Os Gauquelin acham que este posicionamento confere certo grau de talento para escrever. A não ser que a Lua esteja num signo de Ar, os escritos discorreriam, provavelmente, sobre emoções fortemente sentidas ou descreveriam memórias e experiências pessoais. Locutores com a Lua na 3ª deveriam ser capazes de dominar os sentimentos de audiência. Professores com este posicionamento podem referir-se aos mais profundos sentimentos e necessidades de seus alunos.
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Extraído do livro As Doze Casas, de Howard Sasportas.
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