quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O Sol na 11ª Casa, por Howard Sasportas



Quem tem o Sol na 11ª Casa consegue um sentido de identidade mais convincente através de atividades sociais, humanitárias ou políticas. A frase "nenhum homem é uma ilha" é lugar-comum, porém tem um significado especial para este posicionamento.

De algum modo, a identidade deveria ser guiada (dirigida) para algo maior do que o self individual. Reconhecimento pessoal poderia ser conseguido por causas grupais e não é nada incomum alguém com este Sol galgar uma posição de proeminência e direção em vários tipos de organizações. A natureza das experiências vividas através de situações grupais, a facilidade com que uma pessoa funciona ou se adapta nesta esfera, podem ser vistas pelos aspectos ao Sol nesta casa. A pessoa poderia ser um canal pelo qual novas correntes ou tendências que se revelam coletivamente poderiam se manifestar. O escritor americano Upton Sinclair que lutou por uma nova legislação de proteção à força trabalhadora contra a maldade das grandes indústrias, nasceu com o Sol conjunção Marte em Virgem na 11ª Casa.

Ocorre o perigo de que a identidade poderia ser perdida alinhando o self com um grupo, uma crença ou uma causa. Neste caso, não acontece o "Você é aquilo que come" mas sim o "Você é aquilo com que o grupo o alimenta". Quem tem o Sol na 11ª Casa precisa fazer uma nítida distinção entre o que eles acreditam e aquilo que o grupo lhes diz que tem de acreditar. (Nem todos os vegetarianos precisam pensar a mesma coisa!)

As amizades são importantes para desenvolver plenamente o Sol nesta casa. Quem tem esse posicionamento pode ter um impacto marcante sobre amigos íntimos; inversamente os amigos poderiam abrir novas fronteiras e ser de grande valia na realização de metas e objetivos. Como com grupos e crenças levados ao extremo, uma espécie de divina providência poderia ser projetada nos amigos.
É aconselhável que pessoas com o Sol na 11ª Casa façam um esforço consciente para estabelecer metas praticáveis em termos de aspiração. De certo modo, seus esforços para realizá-las contribuirão para uma formação mais sólida e concreta do sentido de identidade, propósitos e poder. Um dos ingredientes vitais para a própria cura é ter uma razão para viver.

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Extraído do livro As Doze Casas, de Howard Sasportas.

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