Usando de bom senso e moderação, podemos arguir sobre um segundo significado de cada casa, ou o que esperar dela, tomando cada casa como Ascendente da matéria investigada e julgando as casas seguintes da maneira usual. Tal técnica é sobreposta à técnica radical e o significado primário de cada casa não deve ser esquecido.
Darei alguns exemplos a seguir. Se o assunto for:
Filhos:
A Casa 2 representa os filhos do governador, ou juiz, ou chefe, porque é a quinta casa a partir da Casa 10.
A Casa 3 representa os filhos dos amigos, a Casa 7 os filhos dos irmãos, a Casa 9 os filhos dos filhos, ou seja netos, a Casa 11 os filhos do parceiro, os enteados, a Casa 12 a morte dos filhos.
Finanças:
A Casa 4 representa as posses dos irmãos, a Casa 5 as posses do pai ou mãe, ou o dinheiro dos imóveis, a Casa 6 representa o dinheiro dos filhos, a Casa 7, as posses dos empregados, a Casa 8, as posses dos parceiros ou inimigos declarados, a Casa 11, as posses advindas do exercício profissional ou as posses do chefe ou da mãe, a Casa 12 as posses dos amigos.
Doenças:
A Casa 3 representa as doenças do chefe, a Casa 4 as doenças dos amigos, a Casa 8, as doenças dos irmãos, a Casa 10 as doenças dos filhos, a Casa 11, as doenças dos empregados, a Casa 12 as doenças do parceiro.
E assim por diante, à medida que se queira esclarecimentos sobre um assunto, busca-se a casa correspondente. Se quisermos saber sobre a morte de um vizinho, usaremos a casa oito a partir da terceira, que no caso seria a 11, a mesma casa que responderia sobre a morte dos irmãos.
Tal procedimento é muito usado em astrologia horária quando o cliente, ou querente, pergunta sobre o assunto de outrem com quem mantém uma relação determinada, mas em astrologia natal lança também luz sobre assuntos que por vezes passaram despercebidos.
Clélia Romano, in Fundamentos da Astrologia Tradicional, Edição do Autor, 2011.
O livro pode ser adquirido aqui: http://www.astrologiahumana.com/
Gostei !
ResponderExcluir