Diz Marcos Monteiro, em seu livro Introdução à Astrologia Ocidental, à página 102:
"À relação entre signos do mesmo elemento, distantes entre si 120º, chamamos de trígono. Os signos estão em trígono e qualquer coisa dentro de um deles está em trígono com qualquer coisa em um dos outros (isso é verdadeiro para todas as relações que vou mencionar)."
Ou seja, para o autor, INDEPENDENDO DO ORBE, os planetas dentro de um signo de mesma triplicidade (ou elemento) estão sempre em trígono, mesmo se um deles estiver no grau 1 de um signo e o outro estiver no grau 29. Seguindo o mesmo critério, quaisquer coisas que estiverem dentro de signos em oposição, quadratura ou sextil, estarão, respectivamente, em oposição, quadratura e sextil entre si.
Já Clélia Romano, em seu livro Fundamentos da Astrologia Tradicional, às páginas 100-101 diz:
"Orbe é o grau de influência dos raios de um planeta de acordo com sua importância astrológica.". Cita os orbes de cada planeta e mais adiante diz: "Portanto, dentro destes orbes os aspectos são considerados como existentes."
Há uma controvérsia aí entre os dois autores. Um (Marcos) não considera os orbes para determinar aspectos e, sim, as características dos signos em que estão. Já Clélia considera os orbes e diz que para existir aspectos entre os planetas tem que estar dentro dos orbes.
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