domingo, 5 de junho de 2011

A Oitava Casa (por Howard Sasportas)

Se meus demônios resolverem me abandonar, tenho medo que meus anjos também alcem vôo. Rilke

A 8ª Casa tem muitos títulos. Uma vez que ela é oposta à 2ª Casa, a "dos meus valores ou bens", costuma ser chamada de "a casa dos bens dos outros". Isso pode ser tomado quase ao pé da letra. Os signos e os planetas na 8ª Casa sugerem como nos portamos financeiramente no casamento, em relação a heranças e em associações de trabalho. Por exemplo, Júpiter nesta posição pode casar com muito dinheiro, receber uma boa bolada através de um legado, escapar por pouco do imposto de renda e fazer boas sociedades.

Um Saturno ma1 aspectado na 8ª Casa, por outro lado, pode se casar com alguém que declare falência no dia seguinte, herdar um monte de papagaios para pagar, ficar preso no pente fino do imposto de renda e fazer associações desastrosas. Não é nada difícil encontrar pessoas com muitos planetas na 8ª Casa em carreiras que lidam com o dinheiro dos outros, como banqueiros, corretores de valores, analistas financeiros e contadores.

No entanto, a 8ª Casa é muito mais do que só o dinheiro dos outros. Ela descreve "com quem vamos compartilhá-lo" e a maneira pela qual nos entrosamos com os outros. Elaborando e expandindo o que começamos na 7ª, a 8ª Casa é a essência dos relacionamentos: aquilo que acontece quando duas pessoas — cada uma com seu temperamento, seus recursos, seu sistema de valores, suas necessidades e seu relógio biológico — começam a aparecer. Uma superabundância de questões e conflitos está prestes a eclodir:

Tenho algum dinheiro e você também tem algum. Como vamos gastá-lo? Quanto devemos tentar guardar todos os meses?

ou

Gosto de sexo três vezes por semana e você parece querer todas as noites. Quem vencerá?

ou

Você acha que não bater é mimar demais a criança, mas eu insisto em que nenhum filho meu vai apanhar. Quem está com a razão?

ou

Eu não sei como você pode ter amizade por aquele casal. Eles me irritam. Prefiro visitar meus amigos esta noite. Que amigos eles vão visitar afinal?


O roteiro que tem o propósito de nos encaminhar na felicidade do casamento parece bifurcar-se num feroz campo de batalha, dando mesmo a impressão de querer chegar a se transformar num cortejo fúnebre.

A 8ª Casa está naturalmente associada a Plutão e a Escorpião, sendo também rotulada como "a casa do sexo, da regeneração e da morte". No mito, a virginal Perséfone é raptada para o submundo por Plutão, o deus da Morte. Ela se casa com ele neste lugar e retorna ao mundo muito mudada, não mais uma garotinha, mas uma mulher. Relacionar-se profundamente com outra pessoa ocasiona uma espécie de morte, o deixar-se ir e romper as barreiras do nosso ego e de nossa identidade arraigada. Morremos como um Eu isolado e renascemos como Nós.

Da mesma forma que Perséfone, através do relacionamento somos mergulhados no mundo dos outros. No sexo e na intimidade expomos e partilhamos parte de nós que normalmente ficam escondidas. O sexo pode ser considerado apenas como um relaxamento que nos faz sentir bem temporariamente; ou, através do ato sexual, podemos viver uma espécie de auto-transcendência, a união com um outro self. No mais elevado êxtase esquecemos de nós mesmos e nos abandonamos para nos fundir com o outro. Os elizabetanos referem-se ao orgasmo como à "pequena morte". Muito de nossa natureza sexual é mostrada pelos posicionamentos da 8ª Casa.

Relacionamentos são os catalisadores para as mudanças. A 8ª Casa purifica e regenera, trazendo para a superfície (normalmente através do relacionamento atual) problemas não-resolvidos de relacionamentos anteriores, sobretudo os vínculos da infância com a mãe ou com o pai. O primeiro relacionamento de nossa vida com a mãe, ou com a mãe substituta, é o mais marcante. Isso não é de surpreender, uma vez que nossa chegada depende dela. Todos nós entramos neste mundo como vítimas em potencial; a não ser que haja muito amor e proteção de alguém maior e mais apto que nós, nossas chances de sobrevivência são muito pequenas. A perda do amor da mãe não significa simplesmente a perda de uma pessoa chegada a nós: pode significar abandono e morte. Muitos de nós continuam a projetar esses mesmos conceitos infantis em suas relações futuras. O medo de que nosso parceiro não nos ame mais ou de que está nos traindo vai desencadear ou reavivar o medo primordial da perda de nosso objeto de amor original. Neste ponto pode parecer que nossa sobrevivência depende da preservação do atual relacionamento. Pedidos e afirmações como "se você me deixar eu morro" e "eu não posso viver sem você" revelam sentimentos muito carregados de dificuldades de relacionamentos na infância infiltrando-se na realidade da situação atual. É bem verdade que quando crianças teríamos morrido se nossa mãe nos deixasse, o que provavelmente não aconteceria; porém, como adultos somos bem capazes de cuidar da nossa sobrevivência. Através da exposição desses medos ocultos e não-resolvidos, as experiências e atribulações da 8ª Casa nos ajudam a tomar atitudes obsoletas e incômodas. Nem todo parceiro é a nossa mãe.

Podemos ainda somar a nossos medos irracionais uma boa medida de raiva e violência que às vezes sentimos e que desabafamos em nosso companheiro; é possível que ela seja "proveniente" de nossa infância. Crianças não são só doçura, carinho e amor. O trabalho da psicóloga Melanie Klein descreve um outro lado da natureza do bebê. Por causa de sua absoluta dependência, a criança pequena sente uma enorme frustração quando suas necessidades não são entendidas e descobertas. Nem mesmo a mãe mais atenta pode interpretar sempre, com precisão, o que um bebê que chora quer; invariavelmente, a frustração da criança irrompe numa violenta hostilidade. Uma vez que estas primeiras experiências deixam uma impressão profunda, todos nós temos uma "criança furiosa" oculta dentro de nós. Quando o atual parceiro nos frustra, de alguma maneira o bebê furioso pode ser novamente reavivado.

Como o rapto de Perséfone para o submundo, num relacionamento muito intenso descemos às profundezas do nosso ser para descobrir nossa primordial herança instintiva: a inveja, a avareza, o ciúme, a raiva, paixões desenfreadas, a necessidade de ter poder e controle, bem como as fantasias destrutivas que se ocultam sob a mais gentil fachada. Somente reconhecendo e aceitando "a besta" que existe em nós é que poderemos transformá-la. É impossível mudar algo do qual não temos consciência. Não podemos transformar algo que condenamos. O lado mais sombrio de nossa natureza precisa ser trazido à luz para que possamos purificá-lo, regenerá-lo ou fazê-lo renascer.

Ao negar este nosso lado mais sombrio, podemos ter acumulado enorme quantidade de energia psíquica. No entanto, o fato de reconhecer nossa ânsia de vingança, nossa crueldade ou nossa raiva não quer dizer necessariamente uma catarse ou um "pôr para fora" estas emoções indiscriminadamente. Um comportamento desse tipo consome a energia e possivelmente destrói mais do que desejamos. Talvez a chave esteja em "possuir" e conseguir conter estes sentimentos explosivos. Através de uma nova-ligação à fonte de energia que se exprime como instintos violentos, e se conseguirmos contê-los dentro de nós, talvez possamos liberar esta energia da maneira como ela vem sendo emanada. Assim desviada ela pode ser conscientemente reintegrada na psique de modo mais produtivo ou canalizada para saídas construtivas. Ficar remoendo no subconsciente emoções primordiais até que estejam prontas para mudanças não é muito agradável, mas quem foi que disse que a 8ª Casa é simples?

A 8ª Casa nos dá a oportunidade de reexaminar a relação entre as soluções dos relacionamentos atuais e dos problemas havidos com o pai e a mãe na primeira infância. Baseados em nossa percepção do ambiente quando crianças, formamos opiniões a respeito da pessoa que somos e do que a vida "lá fora" é para nós. Tais crenças continuam se desenvolvendo, muitas vezes inconscientemente, mesmo depois de adultos. A menininha que achava que seu pai era um canalha cresce; ela se torna mulher com um sentimento profundamente enraizado de que "todos os homens são canalhas". Segundo as leis do determinismo psíquico, cada um de nós tem uma misteriosa e desconhecida habilidade de atrair para sua vida as pessoas e as situações que reforçam as suposições infantis. Mesmo que este não seja o caso, vamos senti-las assim, de qualquer maneira. O objetivo de um complexo é provar que ele é verdadeiro.

Os destroços da infância são escavados na 8ª Casa. Nossas manifestações de vida mais problemáticas e profundas ficam a descoberto, "vivas e palpitantes", nas atuais crises de relacionamento. Com a chegada da maturidade e da sabedoria que os anos vividos nos concedem, podemos "limpar" um pouco do resíduo do passado que coloriu e obscureceu nossa perspectiva de vida, nós mesmos e os outros. A oferta da 8ª Casa é um autoconhecimento, um autodomínio maiores, libertando-nos para continuar nossa jornada renovados, menos atravancados por bagagem desnecessária.

Se por acaso falharmos nas tentativas de absorver e "trabalhar" as voláteis saídas evocadas pela 8ª Casa, então podemos nos referir a estes posicionamentos para entender como será num caso de divórcio. Aspectos planetários difíceis na 8ª Casa advertem para separações traumáticas e divórcios complicados. As duas "crianças furiosas" são deixadas para viver a batalha no tribunal.

Todos os níveis de experiências compartilhadas são descritas pela 8ª Casa. Além de juntar as finanças e unir dois indivíduos num só, esta casa tem uma tendência ecológica mais ampla. Todos precisamos compartilhar nossos planetas e seus recursos. O empresário poderoso, que acaba indiscriminadamente com florestas para seu próprio benefício está desrespeitando os habitantes da floresta, bem como privando os outros seres humanos de uma área de beleza natural e inspiração. A sensitividade de uma pessoa para estes assuntos será mostrada pelos posicionamentos na 8ª Casa.

A 8ª Casa também demonstra nossa relação com o que os filósofos esotéricos chamam de "o plano astral". Uma emoção forte, não necessariamente perceptível vai permear a atmosfera ao nosso redor. O plano astral é aquele nível de existência em que aparentemente intangíveis mas poderosas emoções e sentimentos são recebidos e circulam. Alguém com mente mais racional pode duvidar da credibilidade de algo que não se consegue ver nem medir; no entanto, quase todos já tivemos a sensação, ao entrar na casa de alguém, de ser "tocados" por uma sensação de ma1ªestar, enquanto na casa de outra pessoa nos sentimos embalados e animados. Os planetas e os signos da 8ª Casa indicam para que tipo de energias pairando no astral somos mais sensíveis. Alguém com Marte na 8ª vai absorver mais facilmente um sentimento de raiva no ar enquanto alguém com Vênus nesta posição logo sente quando há amor em determinado ambiente. Nesta capacidade a 8ª Casa, de água, é análoga às outras casas de água, a 4â e a 12ª. Experiências na esfera psíquica ou oculta são mostradas na 8â, bem como o grau de interesse ou fascinação que temos por tudo que é escondido, misterioso ou está subjacente a nível superficial de existência.

A morte, como é mostrada pelos posicionamentos da 8ª Casa, pode ser tomada literalmente como significando a maneira ou as circunstâncias extenuantes da nossa morte física. Saturno nesta posição pode relutar para morrer, receoso do que está além da existência corpórea. Netuno pode morrer por drogas, álcool, envenenamento ou afogamento, ou mesmo ir gradualmente se desengajando num estado comatoso. Urano pode terminar de repente.

No entanto, no transcorrer de uma vida experimentamos muitas formas diferentes de mortes psicológicas. Se estivermos derivando nossa identidade de um relacionamento pessoal e este terminar, estaremos diante da morte de quem temos sido. Da mesma maneira, se adquirirmos nosso sentido de vitalidade ou significado de vida a partir de uma determinada profissão e a perdemos, também morremos pela forma que nos conhecíamos. A infância morre e nasce a adolescência. A adolescência passa e nos tornamos adultos. Um nascimento requer uma morte e uma morte requer um nascimento. Os signos e os planetas na 8ª Casa indicam o modo pelo qual estas fases de transição se apresentam. Pessoas com uma 8ª Casa forte tendem a viver suas vidas como se fosse um livro com diversos capítulos ou então uma longa peça de teatro com várias mudanças de cenário. Estas finalizações e novos começos são lançados sobre nós ou então teremos de assumir um papel mais ativo em derrubar velhas estruturas para dar lugar a outras coisas.

Na mitologia, os deuses criaram o mundo, decidiram que não gostavam dele, destruíram tudo o que haviam construído e criaram um outro. A morte é um processo que não pára na natureza. Há também a imagem do deus morrendo e renascendo, aquele que é destruído de uma forma e reaparece novamente transformado. Cristo é crucificado e ressuscitado. Dioniso é desmembrado, mas Atenas, a deusa da Sabedoria, salva seu coração e ele nasce novamente; como a Fênix, podemos ser temporariamente reduzidos a cinzas, mas somos capazes de nos levantar mais uma vez, renovados. A forma pode ser destruída, mas a essência permanece para aparecer novamente em alguma outra forma. O poeta alemão Goethe escreveu: "Enquanto você não morre e se levanta novamente, você é um estranho para a sombria Terra." Em nível bastante profundo, qualquer sobrevivente dos traumas e das tensões da 8ª Casa, conhece bem isto.

29 comentários:

  1. Olá,

    seu blog é ótimo! salvei aqui nos meus favoritos para ler tudo com calma rs. Então a casa 8 não é asism tão ruim como eu pensava? Tenho Vênus e Mercúrio nela...em Virgem.

    Abraços!

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    1. Muito obrigado. Com Vênus e Mercúrio na Casa 8 você tem muita facilidade de lidar com o dinheiro dos outros.

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  2. Marte em Leão na casa 8
    Em quicuncio a Urano e Netuno no Ascendente.

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    1. Um posicionamento muito desafiador. Marte na Casa 8 dá muita energia sexual e posicionamento dominador, fortalecido por estar em Leão.

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  3. Tenho sol na casa 8. O que posso esperar disso?

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    1. Pode esperar por muitos contatos com o misterioso. Para dizer mais seria necessário analisar o mapa como um todo.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Obrigado.Nasci em Lisboa Portugal as 17.55h no dia 11-06-1963.Com estes dados seria possível me dizer mais algo.Contactos com o misterioso será que você me quer dizer que são contactos com o alem?Com o transcendental?Sol na casa 8 não dirá mais algo como fortunas ou heranças?

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    1. No dia em que você nasceu, era horário de verão em Portugal?

      Sobre o Sol na Casa 8:

      Pessoa séria que sabe o que deve fazer para crescer. A vida passa por muitas e diversas fases de desenvolvimento, cada qual com seu motivo. Atração pelo mistério e pelos aspectos ocultos da vida. Espírito pesquisador e contínua busca por respostas. Algumas vezes a seriedade e intenção perturbam outras pessoas. Profundidade de ser. Dedicação a aprender tudo sobre dinheiro. Dificuldade, quando jovem, em distinguir o que é seu e o que é dos outros; mas durante a juventude aprenderá muito bem esta lição. Na maturidade deve seguir uma carreira que esteja ligada a administrar dinheiro e propriedades de outras pessoas. Incomum responsabilidade com o dinheiro dos outros.

      A expressão física da sexualidade é muito importante. Palavras não substituem o toque, e a pessoa fica sabendo mais do outro com um breve abraço do que com uma longa conversação. Por causa do seu talento e intuição, é possível obter um considerável poder subliminar sobre os outros, ou seja, um controle sobre os outros sem que estes percebam.

      Sobre heranças precisaria que o Sol fosse regente da Casa 2. Ou o Sol estar em aspecto com Jupiter e este sendo regente da Casa 2.

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    2. Sim tinha uma hora de verao.Considero entao que o seu optimo comentario e valido sobre o sol na casa 8?Ja agora voce faz cartas astrais sao gratis?Se nao quanto custa uma?

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    3. Então seu horário de nascimento está somado uma hora a mais, certo? Sim, é válido para Sol na Casa 8. Faço análises de Mapa Natal profissionalmente sim, mas não sei como fazer para receber pagamentos advindos de Portugal.

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    4. João, uma coisa em seu Mapa que pode lhe interessar:

      Você se sairia bem em uma profissão que lhe oferecesse a
      oportunidade de viajar e de conhecer culturas diferentes. Você
      poderia trabalhar ou morar em um país estrangeiro. Sendo
      uma pessoa de espírito inquieto, não gosta de trabalhos que
      não possuam elementos de exploração - seja cultural,
      intelectual ou geograficamente falando. Em se tratando de uma
      pessoa muito curiosa, a busca do conhecimento é primordial
      para você. Você consegue ser generoso e tem talento para
      lidar com o público, especialmente com relação à opinião
      pública, marketing, ou a divulgação de qualquer tipo de
      valores. As crianças sairiam ganhando com a sua atenção e
      você tem o senso de humor e o conhecimento pedagógico
      necessários para ser um bom professor. Você não é o tipo de
      pessoa de ficar muito tempo no mesmo trabalho, a menos que
      isto lhe ofereça oportunidades de crescimento e expansão.

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    5. Obrigado.Já agora poderia me dizer uma coisa vi nua revista astrológica antiga que podemos ter o planeta marte harmónico ou dissonante no mapa astral.O que isso quererá dizer e como descobrir se esta harmónico ou dissonante.Eu tenho marte em virgem na cada 10.

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    6. Para descobrir se um planeta está harmônico ou dissonante tem que se ver os aspectos (ângulos) que o planeta forma com os outros planetas. Se tem trígonos e sextis é harmônico, se tem quadraturas e oposições é dissonante. No seu caso, Marte forma aspectos dissonantes com Vênus e Mercúrio (quadraturas).

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    9. Por nada, João. Apareça sempre.

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    10. João, qual é o seu email para eu te mandar uma coisa?

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    11. Meu email e joaoalves1106@gmail.com

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  6. Júpiter retrógrado em leão na casa 8 é muito ruim?

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    1. JÚPITER RETRÓGRADO NA OITAVA CASA

      Com esta posição o indivíduo tem um senso dos valores de outras pessoas muito desenvolvido. Algumas vezes ele tem uma tendência a tentar dar, quando deveria estar recebendo. Ele sente uma grande inquietação sexual. É a quantidade de experiências sexuais o que ele deseja, mas suas necessidades, embora ele possa pensar que são físicas, são decididamente mentais.

      Ele gosta de modificar as outras pessoas, e o conhecimento de encarnações passadas levam-no a acreditar que possui a sabedoria para fazê-lo. Ele está interessado em saber como são as pessoas além e atrás de suas máscaras.

      Entretanto, ele reluta em mostrar suas verdadeiras cores. Existe um conflito natural nesta posição, pois o desejo de Júpiter por sinceridade choca-se com a necessidade da Oitava Casa por sigilo.

      Nos negócios e no comércio, este é um indivíduo que precisa trabalhar por si mesmo. Pode haver fortes tendências mediúnicas juntamente com um desejo de usá-las das maneiras mais nobres. Um dos grandes problemas aqui é que o indivíduo tende ocasionalmente a julgar os outros porque eles não satisfazem as expectativas que ele lhes designou. Ele faz muito este tipo de coisas durante a Fase III, onde sua introspecção tende a ser expressada ao invés de guardada. Sempre questionando a validade do conhecimento das outras pessoas, ele toma uma posição muito firme a respeito do que ele mesmo sabe.

      Carmicamente ele está trazendo consigo para esta vida os frutos de um profundo estudo das pessoas e do universo. Mas ele precisa aprender a compreender que as verdades mais profundas que procura agora, somente virão quando ele não as estiver interpretando a nível pessoal.

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  7. Ola Claudio como esta?Mais uma vez digo lhe que fiquei muito agradecido pelo mapa astral que me enviou.Mas tenho uma questão para lhe por a minha irma nasceu a 11-03-1974 as 0.31m em Lisboa Portugal e de signo peixes mas tem enormes duvidas quanto ao seu ascendente nuns sites que ela pesquisou um da sagitário de ascendente noutros da escorpião qual deles será o certo? Poderia me esclarecer?

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    1. O ascendente dela é, sem qualquer dúvida, Escorpião.

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  8. Olá, Claudio Júpiter em aquário em conjunção com a Fortuna casa VII e em sextil com Vênus em Áries todos aspectos com menos de um grau. Seria grato se pudesse me dar alguma informação.

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  9. Ola Claudio como esta?Tudo optimo para voce?Me pode dizer uma coisa acerca da oitava casa.Tenho o sol nessa casa e ja me respondeu a minha questao anteriormente acerca disso mas esta o sol na casa 8 a casa onde esta gemeos o que me pode dizer mais acerca disso .

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  10. Ola.

    Desculpe a falta de acentuação. Meu teclado desconfigurou recentemente. Tenho muita curiosidade pela casa 8 porque tenho lua, marte, saturno e plutão em libra na casa 8, além de jupiter em escorpião na casa 8. Ja li varias interpretacoes sobre a casa 8, e a sua me parece mais coerente de acordo com minha experiencia de vida. Constantemente vejo essa casa ser associada com tragedias e coisas muito ruins, mas o que mais percebi ao longo da minha vida é que essa é uma casa de TRANSFORMACAO. Tenho essa capacidade de ao me relacionar com outras pessoas, me transformar, me fundir e renascer sempre diferente. Nem sempre é fácil, mas é sempre extraordinário e grandioso. Esse medo do abandono e da morte foi frequente na infância, mas quando você percebe que nada é permanente, que tudo se transforma no universo e aceita essa questao, tudo flui. Interessante ressaltar: tenho mesmo facilidade pra lidar com dinheiro (não necessariamente para ganhar), me especializei na questão ecológica (projetos sustentáveis, pós em sustentabilidade), tenho uma habilidade muito grande pra descobrir um informação oculta, uma pesquisa. E de fato eu morri varias vezes ao longo da minha vida, mas sempre renasci bem melhor. Caso tenha curiosidade, nasci em Belo Horizonte, 21:30, dia 28/06/82. Um grande abraco

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    1. Ah, Meu nome Michelle. achei que apareceria no login.

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