As primeiras distinções, então, são entre os assim chamados signos solsticiais, equinociais, sólidos e bicorpóreos. Pois existem dois signos solsticiais, o primeiro intervalo de 30° a partir do solstício de verão, o signo de Câncer, e o primeiro a partir do solstício de inverno, Capricórnio; e eles receberam seus nomes do que ocorre neles, porque o Sol retorna quando ele está no começo de um desses signos e reverte seu progresso latitudinal, causando o verão em Câncer e o inverno em Capricórnio.
Dois signos são chamados de equinociais, o que é o primeiro a partir do equinócio da primavera, Áries, e o que começa com o equinócio do outono, Libra; e eles também recebem este nome devido ao que acontece neles, porque quando o sol está no começo destes signos ele faz as noites terem exatamente a mesma duração dos dias.
Dos signos restantes, quatro são chamados sólidos e quatro são chamados bicorpóreos. Os signos sólidos, Touro, Leão, Escorpião e Aquário, são aqueles que seguem os signos solsticiais e equinociais; e eles são chamados assim porque, quando o Sol está neles, a umidade, o calor, a secura e o frio das estações que começam nos signos precedentes nos toca de forma mais firme, não que o clima seja naturalmente de qualquer modo menos ameno nesta época, mas nós é que estamos mais acostumados com ele e por esta razão somos mais sensíveis ao seu poder.
Os signos bicorpóreos, Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes, são aqueles que seguem os signos sólidos, e são chamados assim porque eles estão entre os signos sólidos e os solsticiais e equinociais e compartilham, por assim dizer, no começo e no final, as propriedades naturais dos dois estados do clima.
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