Simbolicamente, está ligado à casa VII. Os astros eventualmente situados nesta casa indicarão o tipo de relação conjugal em que a pessoa pode se projetar; os aspectos formados por esses planetas acrescentarão a isso uma nuança suplementar, que pode ser positiva ou negativa. E igualmente aconselhável observar a posição e os aspectos do planeta regente da casa VII.
Convém também estudar a posição e os aspectos do Sol (num Tema feminino), da Lua (num Tema masculino) e de Vênus (nos dois casos).
Júpiter, que simboliza a legalidade, deve ser levado em consideração. Pode-se considerar como favoráveis a um casamento as posições de Júpiter, do Sol, de Vênus, da Lua, na casa VII, bem aspectados, do mesmo modo se forem regentes da casa VII. A casa em que se encontra o planeta regente da casa VII pode indicar o "estilo" do casamento. Exemplo: cúspide (ou ponta) da VII em Leão: planeta regente, Sol. Se ele se encontra na casa II, o casamento pode ser mais ou menos influenciado pelas finanças, de uma maneira positiva se o Sol estiver bem aspectado e negativa se os aspectos forem considerados "maus".
Estes detalhes devem ser levados em conta unicamente quando uma análise global já foi efetuada, com risco de se cometerem erros de interpretação bastante perigosos!
Quando a cúspide da casa VII se encontra em um signo duplo, ou quando o regente da VII está em um destes signos, há o indício de vários casamentos. Mas trata-se de um aforismo muito antigo, pouco adaptado a nossa época, em que o fato de contrair muitas uniões tornou-se coisa corrente. Este estado é antes de tudo para ser pesquisado nos indícios de instabilidade afetiva (ver os aspectos e a posição de Vênus, da Lua).
Seria fácil e cômodo pensar que a época de um casamento é sistematicamente indicada por trânsitos planetários que representem conceitos de desenvolvimento e legalização. E, aliás, o que está indicado na maioria dos manuais de previsão: Júpiter em trânsito positivo com o Sol (Tema feminino) ou com a Lua (Tema masculino) significa casamento.
Essa interpretação se mostra correta nos casos em que o casamento é sentido como um fator de desenvolvimento e de legalização. Mas, hoje em dia, a união legítima parece ser cada vez menos desejada por razões familiares, materiais, etc.
Nestes casos, é inútil afirmar que o desenvolvimento jupiteriano está ausente e deixa lugar a trânsitos mais constrangedores. A teoria das regências oferece outras possibilidades: a data do casamento aí está indicada pelo trânsito de Júpiter ou de um outro planeta lento (Saturno ou Netuno, sobretudo) sobre o planeta regente da casa VII, ou pelo trânsito do planeta regente da VII sobre o Sol, Vênus ou a Lua.
A experiência mostra a importância, quanto a este acontecimento, de trânsitos sobre o Descendente (cúspide da casa VII) ou o Fundo do Céu (o lar, cúspide da casa IV).
Acrescentam-se aí frequentemente aspectos harmoniosos (conjunção, trígono, sextil) de Saturno com Vênus, representando o engajamento afetivo durável com o Sol ou a Lua, o que mostra uma estruturação da existência.
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