Diz-se que um planeta está angular quando se encontra em conjunção com um dos quatro ângulos do Tema astral. Nesse caso, tem quase sempre valor dominante e exerce uma influência determinante. As angularidades mais importantes são aquelas que ligam um planeta ao Ascendente ou ao Meio do Céu: no primeiro caso, o dominante agirá essencialmente sobre o temperamento da pessoa; no segundo, sobre sua existência, sua maneira de levar a vida e de concebê-la.
A importância das angularidades planetárias foi salientada por um francês, Michel Gauquelin. Depois de um enorme trabalho estatístico, ele descobriu correlações irrefutáveis entre as angularidades planetárias e certos tipos de personalidade.
A orbe admitida para a conjunção entre um planeta e um ângulo pode chegar a 12° — ou mesmo a 15°, se se trata de uma das luminares.
Dá-se o nome de ângulos aos quatro pontos cardeais do Tema astral: Ascendente ou casa I (leste), Meio do Céu ou casa X (sul), Descendente ou casa VII (oeste), Fundo do Céu ou casa IV (norte). Correspondem, igualmente: ao nascente, o Ascendente; ao meio-dia, o Meio do Céu; ao poente, o Descendente; à meia-noite, o Fundo do Céu.
É por isso que, ao nos referirmos a um planeta em conjunção com o Ascendente, dizemos que ele "nasce", ou, em conjunção com o Descendente, que ele "se põe", etc.
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