O Zodíaco é uma estrutura celeste muito antiga. Foi, provavelmente, definida pelas civilizações mesopotâmicas à 7.000 anos.
Podemos encontrar representações do Zodíaco em quase todas as civilizações antigas, mesmo as mais orientais. Apenas muda o seu nome e o das 12 constelações (ou signos) que o constituem.
Do ponto de vista Astronômico o Zodíaco é uma faixa de constelações na qual a partir da Terra se podem observar os movimentos do Sol (através da linha imaginária chamada eclíptica), da Lua e dos planetas.
Ao observar isto, os antigos definiram nesta faixa doze constelações, que representariam "lugares" ou "terrenos" por onde os vários astros estariam situados e que lhes dariam diferentes características. Estas doze divisões foram provavelmente originadas pelas estações do ano (ver próximo artigo) e pelo movimento lunar.
Constelação versus Signo
Em Astrologia falamos de signos e não de constelações. Qual a diferença? Na antiguidade os astrólogos decidiram (porque a Astrologia é um conhecimento basicamente simbólico) associar e definir o Zodíaco a partir dos ciclos naturais do nosso planeta.
Assim sendo, os signos passaram a ser definidos pelos equinócios e solstícios e não pelas constelações. Esta definição foi introduzida pelos gregos na época clássica. Parte da razão pelo qual isto aconteceu foi a discórdia geral de onde começava e terminava cada constelação.
O signos foram definidos como divisões de 30º do Zodíaco (ou melhor da eclíptica) começando os 0º ou zero de Carneiro (ou ponto vernal) com o equinócio da Primavera e fazendo divisões sucessivas de 30º, tendo como marcadores os 0º de Caranguejo (solstício de Verão), 0º Balança (equinócio de Outono) e 0º de Capricórnio (solstício de Inverno).
É devido ao facto de haver esta diferença entre Signo e Constelação que o movimento celeste conhecido por Precessão dos Equinócios faz com que atualmente as constelações e signos não coincidam.
Quando alguém diz que que nasceu no Signo da Balança (referindo-se, portanto, ao signo solar) ficará, talvez, surpreso ao descobrir que, do ponto de vista astronômico, o Sol estava, afinal, na Constelação de Virgem.
Este facto não invalida a Astrologia, como tantas vezes se afirma, apenas realça uma diferença substancial de método e de abordagem em relação à Astronomia.
A Astronomia estuda os astros enquanto corpos físicos e a Astrologia estuda esses mesmos astros numa perspectiva simbólica.
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