Numerosos astrólogos esforçaram-se para estabelecer os dominantes planetários ou elementares de um Tema atribuindo um certo número de pontos aos diferentes parâmetros. O método mais correntemente utilizado é o seguinte:
O Sol, a Lua e o signo Ascendente = 3 pontos
Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno = 2 pontos
Urano, Netuno, Plutão = 1 ponto
Meio do Céu = 1 ponto.
Colocam-se em seguida quatro colunas para os quatro elementos, nas quais organizamos os planetas e os signos correspondentes. Obtém-se assim, por adição, um total concernente a cada elemento. (Exemplo de cálculo: o Tema de Napoleão I.)
Fogo = Sol (3), Mercúrio (2), Meio do Céu (1) em Leão = 6
Água = Ascendente Escorpião (3), Júpiter Escorpião (2), Vênus Câncer (2), Saturno Câncer (2) = 9
Terra = Lua Capricórnio (3), Marte Virgem (2), Urano Touro (1), Netuno Virgem (1), Plutão Capricórnio (1) = 8
Fogo = 6; Água = 9; Terra = 8; Ar = 0
Psicologicamente, os dois elementos predominantes valorizam a sensibilidade, a memória (Agua), o realismo, a obstinação, o senso prático (Terra); o elemento Fogo exalta a ação, a necessidade de expansão, a vontade. A ausência de Ar trai uma certa falta de flexibilidade, uma certa dificuldade de se adaptar à mudança.
O principal defeito de tal método é seu caráter mecânico e fragmentário. Um Tema astrológico é uma entidade viva e global e é bastante desprezível pretender fracioná-lo e dissecá-lo, como se pudéssemos reduzi-lo à articulação de simples engrenagens. Sua interpretação não releva operações aritméticas, por vezes tão complexas e sutis. E, provavelmente, o melhor meio de se acumular contrassensos e aberrações.
Mas aqui, como em outros campos, a tentação cartesiana e cientificista parece indestrutível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário