Seria fácil e cômodo pensar que a época de um casamento é sistematicamente indicada por trânsitos planetários que representem conceitos de desenvolvimento e legalização. É, aliás, o que está indicado na maioria dos manuais de previsão: Júpiter em trânsito positivo com o Sol (Tema feminino) ou com a Lua (Tema masculino) significa casamento. Essa interpretação se mostra correta nos casos em que o casamento é sentido como um fator de desenvolvimento e de legalização. Mas, hoje em dia, a união legítima parece ser cada vez menos desejada por razões familiares, materiais, etc.
Nestes casos, é inútil afirmar que o desenvolvimento jupiteriano está ausente e deixa lugar a trânsitos mais constrangedores. A teoria das regências oferece outras possibilidades: a data do casamento aí está indicada pelo trânsito de Júpiter ou de um outro planeta lento (Saturno ou Netuno, sobretudo) sobre o planeta regente da casa VII, ou pelo trânsito do planeta regente da VII sobre o Sol, Vênus ou a Lua.
A experiência mostra a importância, quanto a este acontecimento, de trânsitos sobre o Descendente (cúspide da casa VII) ou o Fundo do Céu (o lar, cúspide da casa IV). Acrescentam-se aí freqüentemente aspectos harmoniosos (conjunção, trígono, sextil) de Saturno com Vênus, representando o engajamento afetivo durável com o Sol ou a Lua, o que mostra uma estruturação da existência.
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