quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Os Nodos Lunares (Catherine Aubier)
Trata-se, no plano astronômico, do ponto de interseção da órbita lunar com o plano da eclíptica. O Nodo norte ou Nodo Ascendente é chamado Cabeça do Dragão; o Nodo sul ou Nodo Descendente é chamado Cauda do Dragão. É freqüente se utilizar a esse respeito a expressão "eixo nodal" ou "eixo do Dragão".
O movimento dos Nodos lunares é retrógrado e percorre aproximadamente 2 graus por mês. Sua posição está indicada nas efemérides pelo símbolo que representa o Nodo norte; o Nodo sul encontra-se obrigatoriamente no seu exato oposto, já que se trata de uma relação de eixo. A importância e até mesmo a utilização dos Nodos são bastante discutidas: trata-se, com efeito, de pontos fictícios, e alguns dizem: "Onde não há nada, não pode existir influência".
Se os astrólogos americanos se dedicaram à interpretação do eixo nodal, principalmente no que diz respeito à saúde, os europeus atribuem-lhe uma influência essencialmente psíquica, até mesmo cármica (de carma).
Sob esse ponto de vista, o Nodo sul (Cauda do Dragão) representa, de certa forma, uma "porta aberta'; um local de bem-estar e de facilidade, enquanto o Nodo norte (Cabeça do Dragão) corresponde a uma porta fechada, ponto de bloqueio, de dificuldade, que é necessário ultrapassar-se se quiser evoluir.
É, igualmente, possível colocar o Nodo sul em analogia com uma herança do passado, como um portador das hereditariedades pessoais do indivíduo, tanto no plano psicossocial como no plano espiritual; do mesmo modo, o Nodo norte pode estar em analogia com o projeto dominante da existência presente, com sua origem no conjunto de desejos insatisfeitos nas vidas precedentes.
Os princípios de utilização do eixo nodal enquanto representação cármica são os seguintes: no Nodo sul encontra-se a indicação do que fomos numa encarnação precedente; no Nodo norte encontra-se o caminho a percorrer, o esforço a ser feito, a tarefa a cumprir para tirar partido de nossas experiências - ou de nossos erros - passadas e cumprir nosso carma.
São as casas nas quais está posicionado, em cada Tema, o eixo nodal que fornecem as direções gerais desta interpretação.
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