Signo Cardinal de fogo.
Aries é o signo no qual o ano astrológico começa. É o início da primavera no hemisfério Norte e o início do outono no hemisfério Sul.
O início de Aries é o ponto no qual a eclíptica (o trajeto do Sol pelo céu) corta o Equador. É o ponto, no hemisfério norte, em que o Sol volta a aparecer. Tudo muda, o inverno acaba, a natureza volta a dar sinais de vida.
Signos cardinais inauguram estações, são novidades, mas é bom ter cuidado com isso. Aries é o começo da primavera (estação associada ao ar, quente e úmida), mas ele não é o signo cardinal do ar — ele é o signo cardinal do fogo. A "novidade", aqui, é o Sol. É a volta do astro quente e seco.
Aries é o modo cardinal (unidade entre forma e matéria, novidade, inauguração) do fogo (quente — se expande — e seco — resiste à influência do meio).
Como é que o fogo mantém a sua própria unidade? Movendo-se, se expandindo, consumindo as coisas, queimando.
Então, Aries está sempre relacionado a coisas ativas, energéticas, rápidas; à ausência de reflexão, de consideração pelas conseqüências, ou contemporização, à velocidade, à novidade.
O símbolo de Aries são os chifres do cabrito-montes. É um animal arisco e energético, e perigoso para quem atravessar o seu caminho.
Os signos se alternam em masculinos (diurnos) e femininos (noturnos). Aries é um signo masculino.
As descrições de "arianos" na astrologia moderna sempre são de pessoas ativas, extrovertidas, decididas, inconsequentes, etc. Embora arianos (ou seja, pessoas nascidas quando o Sol estava em Aries) nem sempre sejam assim, o signo de Aries simboliza essas qualidades.
Dos quatro elementos, o fogo está associado à energia, à atividade. Então, a qualidade primária de Aries, da qual as outras derivam, é impulso (fogo).
Imagens arianas: o relâmpago (rápido, quente e seco, não conseqüente: num momento não está lá, de repente ilumina o céu inteiro, depois não está de novo); a corrida de 100 metros rasos, o guerreiro, uma Ferrari.
Marcos Monteiro, in Introdução à Astrologia Ocidental, Edição do Autor, 2013, pp. 83-4.
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