Primeira transição. Gêmeos é a transição entre duas estações ativas (a primeira estação é quente e úmida, a segunda é quente e seca), é o fechamento da primavera no hemisfério norte, a soma das experiências do novo ano.
Sendo um signo mutável do ar (quente e úmido), Gêmeos significa coisas agitadas, mas não "influentes", no sentido de modificar o mundo. O signo mutável é da conformidade da matéria à forma, da verdade, do movimento ascendente, da soma das experiências. Além disso, é um signo do ar, quente (se expande) e úmido (não resiste a mudanças).
Então, Gêmeos é o signo da leveza, ligeireza, inconstância, mutabilidade, das mudanças de opinião, do aluno, das conversas leves, da comédia ligeira.
O símbolo de Gêmeos são duas linhas unidas e o mito associado a eles é o dos gêmeos Castor e Pólux. Irmãos gêmeos, mas diferentes: um mortal, o outro imortal. A duplicidade, a mudança, são coisas associadas ao signo.
Geminianos não são mais mentirosos do que o resto da humanidade, mas o signo está associado à mentira inconsequente, à falta de compromisso com a verdade.
O ar é o elemento associado ao pensamento. A qualidade primária de Gêmeos é a transição (signo mutável) do pensamento (ar), ou, dito de outra forma, o fim da ação (mutável) do ar. É por isso que ele está associado ao início do aprendizado, que é a chegada das informações do exterior.
Os três primeiros signos estão na primeira estação do ano, e portanto, estão ligados à primeira fase da vida. Na primeira fase da vida, a atividade é cardinal (começamos a agir), mas a fruição é fixa (somos sustentados, alimentados) e o pensamento é mutável (recebemos informações dos outros).
Imagens geminianas: o bobo da corte, o papagaio, a pizza, a fofoca, micos (ou qualquer macaco que ande em bando e se movimente o tempo todo).
Marcos Monteiro, in Introdução à Astrologia Ocidental, Edição do Autor, 2013, pp. 86.
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