Cada astro tem múltiplas facetas e as combinações entre planetas - por aspecto, progressão ou trânsito - são inumeráveis. Se a isso acrescentamos sua posição por signo e por casa, as variáveis são infinitas. Essa multiplicidade de possibilidades permite que cada indivíduo tenha um tema singularizado, ao mesmo tempo em que inviabiliza as fórmulas ou receitas muito gerais e concretas que, embora em si mesmas possam ser corretas, não podem ser aplicadas indiscriminadamente a todos os casos. A arte e a ciência do astrólogo são os elementos que, através de uma leitura da totalidade do mapa astral, têm condições de discernir as influências em jogo e suas possíveis manifestações.
Todos nós apreciamos as referências concretas, as verdades matemáticas; no entanto, seríamos muito ingênuos se pensássemos que trabalhar com elementos tão sutis quanto as forças planetárias constitui uma tarefa fácil. Ser um bom astrólogo ou um bom mago demanda muito trabalho, e qualquer pessoa deve munir-se de prudência antes de atrever-se a sugerir - para não dizer predizer - algo aos outros. Que o capítulo anterior sirva como introdução a este, que não opomos resistência a abandonar nossos velhos padrões de comportamento, que tanta segurança aparente nos proporcionam; no entanto, Plutão exige que passemos pelo processo de regeneração. Não é suficiente aproximar-se dele.
De modo geral, os trânsitos de Plutão estão relacionados com algum tipo de morte e de destruição do velho, do inútil, a fim de que possa florescer o novo; e, se uma pessoa tem medo da morte, é certo que sentirá medo dos trânsitos de Plutão.
Apegamo-nos ao velho, já que nossa educação e nossos preconceitos culturais nos fazem sentir verdadeiro terror diante do "caos", diante de situações ou sentimentos para os quais não dispomos de uma resposta preparada, diante de qualquer coisa que seja diferente do que já conhecemos e controlamos de modo relativo; por outro lado, também é certo que o homem está mais aberto e mais disposto para o novo quando desorientado, confuso e quando não consegue compreender, pelo menos em sua totalidade, o que está ocorrendo. Sempre nasce alguma coisa do caos, de nossa natureza "bárbara", comumente contraposta à nossa imagem civilizada e por esta reprimida. Essa é a ação de um trânsito de Plutão: despojar-nos de nossa carapaça civilizada para que, do mais profundo de nossa essência, seja desvelada a realidade que somos, qualquer que seja essa realidade. Trazer à luz - ou seja, tomar consciência do que somos - é o passo prévio do procedimento de reorientação, de regeneração e de renascimento. Trata-se da oportunidade oferecida por Plutão. Aproveitá-la ou menosprezá-la é uma opção que depende inteiramente de nós. Nesse trânsito, podemos alcançar a liberdade, inclusive em relação a nós mesmos; em outras palavras, podemos atingir uma liberdade total.
Devemos estar permanentemente atentos, pois a ação de Plutão, em sua maior parte, está oculta; não é por acaso que o mito o apresenta portando um manto que o torna invisível. As implicações desse trânsito para a totalidade de nosso ser e os prolongamentos no tempo - é bom lembrar a lentidão e a duração no tempo do efeito desse planeta -, assim como a profundidade e a sutileza de sua ação, tornam muito difícil o estabelecimento do significado correto de sua influência. Somente a perspectiva concedida pelo tempo nos auxiliará a descobrir um sentido nas mudanças que, sem dúvida alguma, são produzidas em nossas vidas por um trânsito de Plutão. Este último atua sempre em níveis profundos, em nossas regiões obscuras; assim, seu significado nunca é óbvio, e os fenômenos aparentes raramente permitem julgá-lo de forma adequada. Além disso, sua ação visa separar, libertar, o perdurável do transitório, seja a alma do corpo - através do processo da morte -, seja o eu real, individual, de todas as estruturas de comportamento que compõem a personalidade social. Trata-se sempre de um processo de tomada de consciência, seja qual for o nível em que venha a ocorrer. No entanto, o trânsito de Plutão sempre é dual, opera com dois elementos (a sombra 'e a luz, o velho e o novo, a morte e a vida), e é absolutamente drástico (ou branco ou preto) ; como esse trânsito representa o final de um processo, ou a pessoa se liberta ou não o faz; sendo o resultado totalmente irreversível.
A morte e a destruição, física ou psicológica, constituem o resultado da falta de adaptação a circunstâncias e exigências novas; contudo, se for considerada de um ponto de vista elevado, a morte é o confinamento da energia na forma, do espírito na matéria, é a semente sob a Terra, que, no momento certo, rompe a casca - aquilo que deixou de ser útil - e engendra uma nova vida. Plutão, a semente, desce até a nossa própria obscuridade para, na . ocasião adequada - após destruir nossas bases e defesas, nossas cascas -, florescer e encontrar a luz.
Entretanto, essas crises plutonianas não são transcendentes, a menos que Urano e Netuno tenham preparado previamente o caminho. É muito importante que a pessoa reconheça a inevitabilidade da mudança plutoniana - mudança que se encontra na própria estrutura das coisas e diante da qual não lia escapatória - e entenda que ela é necessária no atual estágio evolutivo pessoal.
Plutão - Sol
A conjunção Plutão - Sol é um dos mais importantes - senão o anais importante - trânsitos que podem ocorrer na vida de um indivíduo. Proporciona um vigor inusitado, que capacita a varrer literalmente todos os obstáculos, geralmente velhos hábitos, que se opõem ao livre fluir dessa energia, transformada em propósito e vontade firmes. Por conseguinte, trata-se de uma época de grandes mudanças; abre-se um novo caminho, uma nova ordem de coisas, e se produz uma completa reorientação da vida, capaz de levar à iluminação mediante um processo de regeneração. As decisões tomadas nesse momento podem ser decisivas para o resto da vida. A própria pessoa se converte no artífice de seu futuro, mas não convém esquecer que Plutão é um planeta transcendente e que suas energias não são facilmente utilizáveis para propósitos egoístas ou banais. O indivíduo é o canal dessa força e não seu proprietário. O segredo consiste em usar essa energia para o próprio progresso e não para dominar os outros. Com esse trânsito, a pessoa pode ser levada a acreditar que descobriu a verdade, mas, na melhor das hipóteses, descobriu apenas a "sua verdade" e não deve cair na tentação de querer impô-la aos outros, embora pense que é "para o seu bem". Por outro lado, é conveniente que o próprio indivíduo provoque, de modo consciente, as mudanças, não permitindo que estas últimas o façam por si mesmas, Ja que, dessa forma, podem ser demasiadamente drásticas. A pessoa deve encarar aquelas partes de si mesma que talvez não lhe agradem, mas que existem; isso faz parte do processo de autoconhecimento, de verificação da unidade essencial que constitui um indivíduo e da utilização adequada desse conhecimento. Isso produz poder e é possível que se deva assumir algum tipo de autoridade sobre os outros, uma responsabilidade que deve ser manejada com sutileza.
Para a pessoa voltada ao progresso espiritual, esse é o momento-chave, no qual pode eliminar os obstáculos que impediram seu avanço.
Por outro lado - e em sentido contrário -, a quadratura, assim como as casas e signos que envolve, assinala o tipo de "ensinamento" que devemos aprender, o que devemos modificar e a área em que essas mudanças se produzem. Na oposição, experimentamos tal coisa através dos outros. Nesses casos, o trânsito de Plutão é realmente condicionador. Trata-se de uma prova que testa a força, a energia e o conhecimento da própria pessoa. Isso se manifesta de diferentes formas e acarreta todo tipo de crise, estimulando a ambição pessoal e regelando o pior de cada um. Autodestrutivo e destruidor daqueles que o rodeiam, o eu se manifesta com muita força e repudia qualquer espécie de disciplina, até mesmo a própria, e, por conseguinte, qualquer tipo de autoridade. Esse trânsito é perigoso porque, ao mesmo tempo em que vê tudo contra si, a pessoa se sente com forças para destruir qualquer tipo de obstáculo ou oposição. A única coisa frutífera a fazer nesse momento é procurar saber o que se é e aquilo de que se necessita para reconhecer-se como indivíduo.
É inútil tentar evitar as energias de Plutão, pois, de qualquer maneira, estas deverão manifestar-se.
A pessoa certamente entrará em conflito com os outros; trata-se de um período difícil para as relações - tanto as íntimas como as mais cotidianas -, já que é muito fácil ser envolvida em lutas pelo poder, especialmente com pessoas que detenham algum tipo de autoridade.
Pode causar graves problemas de saúde e, em casos muito aflitos, a morte física.
Plutão - Lua
A Lua só ilumina à noite e, simbolicamente, esta última representa o inconsciente do homem, a parte obscura de cada um de nós que, de modo geral, desconhecemos, mas que indiscutivelmente afeta nossa estabilidade e condiciona nossa manifestação consciente, o propósito e a vontade que simbolizam a nossa parte solar.
Representa também o passado, a infância, o atávico e, por conseguinte, os padrões de conduta assimilados e herdados nesses períodos. O luminar de nossa noite particular - a oportunidade de conhecer a nossa parte oculta - é representado pela Lua. Dessa maneira, entende-se por que o trânsito de Plutão, o doador de consciência, é a grande ocasião para conhecer, reorientar e reconstruir a base, os alicerces de nosso edifício pessoal.
Esse trânsito é tremendamente poderoso, ativando diferentes áreas, facetas e complexos de nossa personalidade que permaneciam adormecidos desde a nossa infância. Nossa racionalidade nunca se defrontara com eles, seja por desconhecimento ou por havê-los reprimido, e eis que agora surgem com toda sua força. Encontramo-nos diante de situações e sentimentos crus, urgentes e intensos, que evocam em nós, em lugar de atos próprios de um adulto racional, respostas infantis compulsivas.
É uma época de grandes mudanças emocionais na vida do indivíduo, mudanças essas que afetam seu ambiente mais imediato, mais pessoal - a casa, a família e, em particular, a mãe. Além de intensificar o desejo de encontrar as próprias raízes, provoca a manifestação do lado receptivo, feminino, da pessoa, assim como a necessidade de experimentar longos momentos de intimidade. O indivíduo pode expandir seus conhecimentos acerca de aspectos de sua personalidade que normalmente estão ocultos e, dessa forma, compreender os motivos reais de muitos de seus atos e estados de espírito. Trata-se de um excelente trânsito para descobrir o próprio potencial, bem como a própria filosofia de crescimento e de progresso. Pode ser conflituoso pela intensidade de sentimentos que provoca, mas constitui a preparação necessária para uma nova etapa de desenvolvimento.
O superficial deixa de gerar satisfação, a compreensão mental não é suficiente, o indivíduo precisa sentir em profundidade e saber que sua intuição caminha de modo conjunto com seu raciocínio lógico.
Esse trânsito ajuda o homem, talvez através do conhecimento de uma mulher, a perceber o seu lado receptivo e a modificar o seu conceito do feminino. Numa mulher, incrementa a feminilidade; ao mesmo tempo, leva-a a reformular a ideia que tem de seu papel feminino na vida.
Em contrapartida, quando uma pessoa não pode ou não deseja introduzir as mudanças necessárias, esse trânsito produz uma grande instabilidade nas emoções; constantes oscilações nos estados de espírito; o indivíduo sente uma necessidade compulsiva de mudança, de movimento, muito embora não tenha uma direção definida nem um objetivo concreto.
Grande sensibilidade e tendência à depressão, que levam o indivíduo a ofender-se diante da menor insinuação. Enfatiza a natureza sensual e a tendência - situada acima de qualquer consideração - a satisfazer os próprios desejos. No nível psicológico, reaparecem padrões de conduta que se tornaram inadequados ao momento presente, memórias do passado que devem ser modificadas ou reorientadas. É totalmente inútil ignorá-las; é preciso compreendê-las e integrá-las no atual programa de "adulto", a fim de que sua pressão se detenha e não prejudique a correta percepção dos fatos. É muito fácil, durante esse trânsito, sucumbir a qualquer tipo de obsessão. As raízes do problema estão dentro da própria pessoa e não devem, portanto, ser buscadas no exterior. A oposição marca um período de confrontos emocionais extremos com os outros, especialmente com o cônjuge. Lutas destrutivas, táticas subversivas, manipulações de todos os tipos, ciúme ou complexos de culpa. Relações possessivas que tendem a explosões com profundas consequências psicológicas. No que se refere à saúde física, pode haver congestões no plexo solar e problemas digestivos.
Plutão - Mercúrio
A função de Mercúrio no tema natal esta bastante definida. Ele é, como costuma-se chamá-lo, o mensageiro dos deuses, aquele que relaciona uma coisa com a outra e todas com todas; em seu significado mais profundo, e consciência. l. M. Hickey descreve-o como "o pensador que transcende o mecanismo do cérebro" e, acerca do trânsito de Plutão, diz que "outorga o poder de conexão com a Mente Universal".
Na verdade, está claro o fato de que o trânsito de Plutão por Mercúrio impele o indivíduo a chegar ao fundo de qualquer coisa que desperte o seu interesse, a descobrir a verdade que transcende a aparência, ao mesmo tempo que direciona a mente para o desnudamento do sentido último da vida. Durante esse período, a percepção está muito atilada e a pessoa pode entender as coisas com uma clareza muito maior, aprender e tirar proveito desse conhecimento. Trata-se de um bom trânsito para qualquer tipo de pesquisa e muitas vezes surge um insuspeitado interesse pela metafísica e pelo estudo das leis cósmicas, interesse que, na maioria dos casos, provoca mudanças profundas nas ideias e nas opiniões do indivíduo.
Uma nova compreensão da vida, assim como o poder de influir sobre os outros por meio do próprio ponto de vista, incrementam certa necessidade de expressar-se, de comunicar aos demais aquilo que se descobriu. Essa pessoa não admite respostas superficiais e, de modo lento, vai se aprofundando nas próprias ideias. É uma época para aprender e também para ensinar, caso a pessoa seja suficientemente flexível para evitar, por exemplo, ideias fantásticas ou obsessivas.
Em sentido contrário, a má utilização da energia plutoniana intensifica o lado desonesto de Mercúrio. Superficialidade forçada, decorrente do fato de o indivíduo não desejar, ou não se atrever a, considerar de maneira profunda sua própria reorientação. Tendência ao engano, à crítica sarcástica e maliciosa, a enredar a situação e a aproveitar-se das circunstâncias. O indivíduo pode mostrar-se fanaticamente convicto de sua verdade e tentar impô-la aos outros. Pode ter percebido que o conhecimento é poder, mas, caso não o maneje com extremo cuidado, talvez dê lugar a trágicas consequências. Crises nervosas e esgotamento mental costumam acompanhar esse trânsito, na hipótese de a pessoa ultrapassar sua própria capacidade de trabalho. A obsessão por uma ideia, ainda que esta seja totalmente válida, não traz a paz, pelo menos antes que se chegue ao fundo dela.
Plutão - Vênus
Vênus representa o amor, a capacidade de coesão, a união de dois ou mais elementos. Produz-se, por assim dizer, uma espécie de afinidade química. Esse trânsito pode nos levar a conhecer o que realmente é o amor, libertando-nos do sentimento de posse, com o qual, de modo frequente, o confundimos. Durante esse período, o indivíduo entende o amor, não como uma parte da existência diária, mas como uma experiência transcendente, capaz de modificar por completo sua vida.
Esse trânsito produz um profundo efeito sobre as relações e a vida sexual do indivíduo. Este último sente um grande fascínio por outra pessoa e se envolve totalmente nessa relação, que nem sempre é satisfatória, uma vez que esse trânsito evidencia esquemas de, comportamento que, desconhecidos até aquele momento, desempenham um importante papel na atração sentida pelo indivíduo. Isso desemboca muitas vezes em situações compulsivas e não muito racionais, visto que se deseja basicamente uma relação intensa, que pode ou não ser harmoniosa, mas que, de qualquer maneira; é profundamente significativa e importante na experiência vital do indivíduo.
Se, durante esse trânsito, tem início uma relação amorosa - coisa bastante frequente -, essa relação se fundamenta em bases tão profundas que é quase certo haver algum aspecto Cármico, algum tipo de compensação ou retribuição que deve ser satisfeito e que muitas vezes não se mostra nada fácil.
As relações já existentes também se intensificam durante esse trânsito, tornando-se menos rotineiras; a necessidade de gratificação, transcendência e profundidade psicológica é maior e mais urgente que nos outros períodos. As bases dessa relação podem sofrer mudanças consideráveis, bem como encontrar novas facetas criativas que têm o poder de transformar a relação e a vida dessa pessoa. Em contrapartida, esse trânsito pode pôr fim a uma união que deixou de ser satisfatória ou que não preenche os requisitos mínimos para enfrentar a nova perspectiva oferecida por Plutão.
Esse trânsito se caracteriza por proporcionar uma grande sensibilidade em relação aos outros, além de uma atitude imparcial no que diz respeito à própria pessoa. De modo geral, reorienta, por bem ou por mal, as relações emocionais entre as pessoas. Essa energia pode ser sublimada, surgindo, durante esse período, uma habilidade criativa desconhecida, uma atividade artística capaz de satisfazer a sensibilidade e o sentido da fruição, incrementados por esse trânsito. De modo oposto, pode degenerar num sensualismo exagerado, a tal ponto que a pessoa só se interesse em satisfazer as sensações físicas, à margem de qualquer desenvolvimento da consciência e de qualquer crescimento como ser humano. Como Vênus rege Touro, o polo oposto a Escorpião, é preciso escolher entre autoindulgência e autodomínio.
O uso descontrolado ou incorreto da energia desse trânsito intensifica, de maneira simultânea, a parte sexual de Plutão e a sensual de Vênus. E, se esses planetas estão muito aflitos no tema natal, pode gerar todo tipo de exageros, excentricidades e aberrações, assim como o comércio desses atos. Esse aspecto é encontrado em temas de prostituição de qualquer espécie.
Introduz na vida da pessoa tanto a necessidade como a oportunidade de transformar completamente as relações. Em função disso, costuma produzir rupturas, geralmente rápidas e bruscas. No entanto, se uma pessoa aprende a lição de não confundir o amor com a emoção, e possível evitá-las, ou então levá-las á efeito sem ressentimento nem cólera. Em ambos os casos, essa pessoa aumentou seu conhecimento e não voltará a passar por essa experiência. Sabe que o amor é antes um princípio que uma emoção.
Em outra ordem de coisas, se Vênus está aflito no tema, será melhor evitar as especulações financeiras. Na esfera da saúde, é possível detectar pouca resistência às infecções; as partes do corpo mais propensas a elas são a garganta, os rins e os órgãos do aparelho reprodutor. Na medida do possível, convém não abusar de doces e pastéis ou de qualquer outra indulgência culinária.
Alguns astrólogos esotéricos afirmam que esse trânsito pode significar para o discípulo que se encontre no caminho de regresso "a noite obscura da alma"; sustentam também que, uma vez superado, ele proporciona uma extraordinária percepção e desenvolve um grande poder de criação.
Plutão - Marte
A força expressa em ação. Esse trânsito envolve uma tremenda energia física. Nesse período, o indivíduo se sente capaz de obter tudo o que deseja; trata-se da época de superar todos os obstáculos e de triunfar em qualquer área da vida que desperte o seu interesse. Existe uma forte necessidade de usar essa grande quantidade de energia e é difícil - e geralmente nocivo - acumulá-la.
Com este trânsito, é possível realizar grandes coisas; tudo o que requer esforço torna-se agora mais fácil, uma vez que o estado de espírito específico o leva a tomar essa aparência. Este indivíduo esbanja estímulo, força e capacidade para trabalhar com afinco e essa é precisamente a melhor coisa que ele pode fazer com a presente energia. Não convém, de forma alguma, armazená-la. Seja como for, é preciso libertá-la.
Plutão é o planeta da transformação e Marte oferece a energia necessária para levá-la a efeito.
Marte também representa a capacidade de sobrevivência do ego, da personalidade, e Plutão desempenha essa mesma função em relação ao espírito. Este trânsito enfatiza a identidade individual, o eu separado dos outros. O perigo reside no fato de que, no processo de expansão do eu, o indivíduo procura dominar as outras pessoas, ação à qual estas últimas evidentemente resistem. Assim sendo, o indivíduo percebe essa energia como um obstáculo que se opõe a seu desenvolvimento. É possível evitar tal coisa estimulando os outros e a eles se unindo na consecução dos ideais, sejam estes de ordem física, emocional ou mental.
O uso adequado da presente energia vitaliza e regenera a saúde. Em contrapartida, a utilização incorreta esgota as forças no decorrer da longa luta. Dito de outra maneira, é necessário usar a energia, mas não abusar dela.
Este trânsito impõe a iniciativa sobre a reflexão e isso assinala um período difícil. Caso se aja sem um mínimo de controle, a parte negativa de Plutão se soma à parte negativa de Marte e o resultado é explosivo. Nossa parte mais animal tende a transbordar. A ação bruta, desprovida de matizes, os julgamentos apressados e a pressão dessa energia prestes a estourar abrem caminho para que a cólera e a violência sejam os meios usados para dar saída a essa força.
Como antídoto, deveriam ser utilizados, mais do que nunca, o discernimento de Júpiter, o irmão celeste de Plutão, e a benevolência de Vênus, o polo complementar de Marte.
Enquanto o efeito do trânsito perdurar, intensificam=se a tendência antissocial, as atividades subversivas de todos os tipos e, em casos muito extremos, de grande conflito no tema natal, a possibilidade de rapto, violação sexual e morte. É um aspecto frequente entre assassinos e assassinados.
A mescla de energias envolvidas pelos aspectos entre esses dois planetas é demasiado poderosa para ser retida; por essa razão, e preferível liberá-la antes que nos prejudique. É necessário expressar essa força, e tal coisa pode ser feita de modo construtivo ou destrutivo. Bem utilizada, é uma oportunidade que merece ser aproveitada.
Plutão - Júpiter
A entrada de Plutão em aspecto com Júpiter, o grande benéfico, dificilmente pode ser muito ruim, revelando-se, pelo contrário, extraordinariamente útil e afortunada. A pessoa experimenta uma sensação de otimismo, vitalidade, positivismo e esperança, e esse estado de espírito propicia o êxito em qualquer empreendimento a que ela se dedique.
Trata-se de uma excelente ocasião para incrementar as faculdades pessoais mais elevadas; podem-se atingir níveis superiores de consciência, uma ampliação da capacidade de discernir e, caso a pessoa esteja voltada para a trilha espiritual, ajuda de fontes extraordinariamente elevadas e, de modo geral, pouco acessíveis.
Júpiter mantém relação com a fé e com o espírito e, durante esse trânsito, os ideais são mais elevados que de costume. O indivíduo se sente atraído pelos grandes sistemas de pensamento que procuram explicar a sociedade ou o universo como um todo. Tende a compartilhar as ideias que lhe foram úteis, que ampliaram sua visão, e é fácil ocorrer, nesse período, que ele se erija em professor, em mestre. Quanto mais divulga os conhecimentos e intuições a que chegou, mais profundos estes se tornam. Júpiter rege tanto o ensino como o estudo e este último se transforma em prazer e em paixão, especialmente o estudo das diversas filosofias relacionadas com o universal. Plutão, o planeta da regeneração, induz também ao estudo de qualquer forma de cura, particularmente as pouco ortodoxas, da cura pela fé ao mais complexo sistema de fórmulas alquímicas; por outro lado, não se deve esquecer a faceta drástica de Plutão, que prefere a amputação preventiva, caso a considere necessária.
Generosidade, integridade pessoal e honorabilidade, as quais, durante esse trânsito, podem ser reconhecidas pelos outros sob a forma de prêmios, títulos e homenagens. Uma parcela de glória que pode ser conseguida, mas que não deveria constituir o principal motivo das ações; caso contrário, manifesta-se o lado negativo de Plutão e este último se volta contra o próprio indivíduo. A clássica expansividade de Júpiter, intensificada pela pressão interna de Plutão, tende a exceder-se a si mesma. Descomedimento e falta de controle, desejo de ser importante (social e economicamente), de acumular poder, de organizar e controlar tudo e, em alguns casos, de explorar os outros sob uma fachada de honorabilidade. Delírios de grandeza, de onipotência, arrogância e autossuficiência. Inclinações messiânicas, crises, perda de reputação, gastos excessivos e, de maneira geral, excessos de todos os tipos.
O excesso de autoconfiança pode ser traduzido pela atitude do indivíduo que acredita possuir a verdade, pelo sentimento de que as próprias ideias ou as próprias ações são mais importantes que os atos das outras pessoas. Por outro lado, pode levar o indivíduo a envolver-se com alguma seita ou com algum grupo que não aceitam alternativas para o seu dogma. Essa atitude tende a acarretar problemas legais. O segredo reside em preservar o sentido da proporção. Discernir a justa medida implica, durante esse trânsito, compreensão e sabedoria.
Plutão - Saturno
Saturno é o construtor por excelência; rege não somente os ossos - a estrutura do nosso corpo -, mas também a pele, nosso limite. A medida que vamos crescendo, e através das experiências saturninas, edificamos a estrutura de nossa personalidade. Essa estrutura logo se transforma no ponto de apoio, no bastão que dá segurança; ao mesmo tempo, entretanto, construímos nossa armadura, nosso cárcere particular.
Plutão é o planeta da transformação, da regeneração inelutável, e, quando transita em aspecto com Saturno - a resistência à mudança, o símbolo do sólido, do cristalizado -,. assinala um período de forte tensão, de modificações que só têm lugar através de um esforço contínuo. Esse trânsito aumenta a persistência, a tenacidade, a paciência e sobretudo a responsabilidade do indivíduo; para isso, cria as circunstâncias ambientais e as condições psicológicas necessárias, isto é, o terreno onde tais características possam florescer.
Plutão elimina, para regenerar, todas as partes de nossa estrutura básica que já não são úteis para o nosso progresso, podendo suprimir tudo aquilo que nos liga ao passado -. relações, ideias, posses, dinheiro, estilo de vida - e deixar-nos apenas com o mínimo essencial. Procura ensinar-nos que todas essas coisas não constituem nosso ser fundamental; é preciso aprender a ficar só consigo mesmo e, no princípio, isso tende a gerar desorientação, melancolia, depressão e impaciência.
As mudanças podem ser bruscas, mas o processo é lento, gradual e profundo, e o indivíduo aprende a guiar-se utilizando apenas o essencial, substituindo a velha estrutura por outra menos aparente, porém mais sólida, mais sutil e, evidentemente, mais duradoura e adequada às necessidades evolutivas do presente.
Plutão desvela as falhas de nossa estrutura, mostra qualquer tipo de fraqueza oculta no subconsciente, atinge o ponto fraco. Por assim dizer, coloca o dedo na ferida. Justamente nos momentos em que nossa resistência se mostra mais vulnerável, quando nos sentimos mais fatigados, ele testa a habilidade. pouco comum, de aceitar a responsabilidade implicada pela consideração de nossas fraquezas menos conhecidas. Essa situação é necessária e, nesse trânsito, a força de Plutão intensifica nossa responsabilidade, paciência e persistência no esforço; este último pode nos conduzir, de uma forma lenta mas poderosa, à recompensa da própria integração, da integração de nossas duas faces. Uma vez conseguida essa totalidade, existe a possibilidade de integrá-la em outra realidade ainda maior. Não nos esqueçamos de que Plutão é um planeta transpessoal e de que está intimamente ligado ao inconsciente coletivo.
Um bom antídoto para a tendência depressiva e autodestrutiva característica da dificuldade desse trânsito pode advir de a pessoa conservar certa dose de humor e não considerar-se a si mesma de forma demasiadamente séria.
Plutão - Urano
Embora os efeitos das energias desses dois planetas sejam sentidos na esfera do pessoal, as causas não se originam no particular, mas no geral. Todos os planetas situados adiante de Saturno se relacionam com o coletivo, com o destino da humanidade como um todo e não com o do indivíduo isolado, ainda que nossa participação no processo possa ser singular e que este nos afete profundamente no plano individual. Urano e Plutão representam duas forças muito profundas dentro do uni verso, e aprender o funcionamento deste último constitui uma boa forma de utilizá-las. Ninguém pode prever com exatidão o que fará Urano, mas, aconteça o que acontecer, sucederá de modo imprevisível e repentino, modificando totalmente a situação.
A energia de Plutão é invisível; trabalha nas profundezas, purificando e redimindo a consciência, e seus efeitos são permanentes. A combinação dessas duas forças pode ser simbolizada como uma revolução criativa. Plutão empresta profundidade à capacidade de mudança de Urano. Tudo isso se manifesta sob a forma de mudança, geralmente mudança na coletividade. Em função da lentidão desses planetas, seus aspectos são geracionais; o indivíduo pode representar uma parte ativa nesses aspectos, caso tenha Urano forte no tema ou simplesmente reaja a essa pressão ambiental. No plano pessoal, essas duas energias são sentidas como um forte desejo de liberdade, e aqueles que estão atentos rapidamente percebem que a liberdade só vigora quando a pessoa não se preocupa com a possibilidade de ser ou ou não livre, renunciando à sua própria vontade e permitindo que, através de si, atue a vontade do universo, a lei ou a ordem do cosmos. Os vislumbres de intuição opõem-se a qualquer dogma ou ortodoxia, a inspiração revela a verdade àqueles que estão preparados e tal coisa gera um processo de transformação profunda. Originalidade e genialidade, aumento de poder nos níveis internos de consciência, desenvolvimento da visão espiritual e da intuição. Intensificação da vitalidade física. Essas mudanças, cujas origens, na maioria das vezes, devem ser buscadas em anos passados, separam claramente esse período do anterior; trata-se de um afastamento em relação ao passado, de um enfoque no futuro, e o indivíduo sente uma excitação pelo novo, pelo oculto e pelo científico.
Favorece o estudo de tudo aquilo que, no momento, aparece como revolucionário, dos computadores à ciência espacial, passando pela astrologia.
Durante esse período, o indivíduo transcende as meras aparências, aprofunda-se em dimensões insuspeitadas, enriquece sua vida com esses conhecimentos e tem a oportunidade de conseguir algo extraordinário, afastado das perspectivas habituais. A pessoa tende a sentir-se nova e livre.
Em contrapartida, também pode ocorrer que o indivíduo passe por poucas mudanças em sua vida pessoal. Contudo, se for esse o caso, tudo aquilo que o rodeia sofre grandes transformações. Para essa pessoa, a prova consiste em adaptar-se a essas mudanças. A resistência e a rigidez só pioram a situação e, caso mantenha a mesma atitude que antes, empenhando-se em permanecer inalterável, o indivíduo pode sofrer bastante. Quanto mais flexível ele for, melhor caminhará todo o processo. Ir contra a corrente transforma uma pessoa em vítima de si própria e, estando Urano envolvido, é impossível preparar-se.
Outro perigo consiste em modificar - pelo simples gosto da mudança e sem qualquer discernimento - tudo o que é velho, todas as antigas condições, sem levar em consideração que muitas delas permanecem úteis e perfeitamente válidas. Tal coisa torna o indivíduo errático, desprovido de bases sólidas e caprichoso, determinado a fazer apenas aquilo que aprecia, sem considerar qualquer outro critério. Se o tema está aflito, ele pode erigir-se em lei e usar a violência para conseguir o que deseja. Plutão representa persuasão em sua oitava elevada mas também coação em sua faceta negativa.
É conveniente recordar que se obtêm mais resultados com mel que com vinagre.
Plutão - Netuno
Enquanto Plutão é uma força motriz, um poder que tudo move, Netuno simboliza a capacidade de fabular, de imaginar. Num nível muito elevado, Netuno dá forma ao impulso inicial de Plutão. Na alternância um-dois, ativo-passivo, eles representam o primeiro par, a primeira relação ying-yang, o princípio do primeiro ciclo.
O trânsito de Plutão por Netuno marca uma fase desse primeiro ciclo e age em níveis muito profundos do inconsciente coletivo. Em cada um dos indivíduos que compõem as gerações com o mesmo aspecto, manifesta-se de uma maneira muito sutil, quase imperceptível, transformando, sem que a pessoa sequer perceba, os valores, ideais, objetivos e concepções do mundo. É possível que um indivíduo constate, durante esses trânsitos, que os fundamentos de vida que possuía deixaram de interessar-lhe; percebendo que viveu, até o momento, numa ilusão, pode sentir-se desorientado, mas o que se passa com ele está ocorrendo com toda a sua geração. Não se encontra sozinho e é importante ter isso em mente, já que a solução para o seu problema pode advir mais facilmente do contato com as pessoas da mesma idade que da abordagem individual. A um problema global corresponde uma solução global. Embora isso seja certo, se um indivíduo deseja comparar sua perspectiva de vida com outras concepções distintas, deve procurar pessoas mais velhas ou mais jovens, uma vez que as de sua geração o compreenderão de um ponto de vista idêntico ao seu.
Trata-se de um bom momento para concretizar um ideal de anos precedentes e, caso seja utilizado de maneira elevada, esse trânsito produz uma inextinguível energia espiritual. É a época de encontrar companheiros que trilhem o mesmo caminho espiritual e de avançar em companhia daqueles que se encontram espiritualmente despertos. Através da prática da meditação é possível sensibilizar, durante esse período, os mundos internos e colocar em atividade a glândula pineal. Ainda que tenha uma visão materialista do mundo, o indivíduo se sente inclinado, nessa época, a procurar uma explicação mais profunda dos fenômenos da vida, a transcender de alguma forma a superficialidade em que habitualmente nos movemos e a explorar dimensões que ultrapassem o aparente.
Num sentido completamente oposto, esse trânsito pode levar a pessoa à mais profunda degradação. Nesse caso, o indivíduo se vê diante da idealização que construiu do mundo, e não diante de sua realidade; desse modo, vê-se obrigado a conhecer os próprios fantasmas - e nada há que seja mais netuniano que um fantasma - e, muitas vezes, tal coisa se traduz numa forma ou outra de escapismo, da intensificação da atividade onírica ao consumo de várias espécies de álcool e de drogas. O indivíduo pode igualmente perder-se - outro conceito tipicamente netuniano - em numerosas abstrações. O caráter se torna instável, flutuando entre a hipersensibilidade e a tolice, e o sentido dos valores se deforma. Delírios, loucuras e complexos de perseguição são frequentes.
É imprescindível discernir entre o que é e o que aparenta ser.
Plutão - Plutão
Os aspectos por trânsito de Plutão sobre o Plutão radical são etapas dentro de um mesmo processo criativo de evolução e sua manifestação depende muito dos aspectos e das situações do Plutão natal. Ocorre como se, de quando em quando, fosse recordado a um indivíduo o seu programa. São momentos adequados para que se aprofundem os próprios objetivos e, caso a pessoa esteja na linha que lhe corresponde, podem ser períodos de grande estabilidade e reafirmação dentro do processo.
Ocorre o mesmo no caso específico da quadratura, mas com a particularidade de que todos os elementos acumulados durante o ciclo - elementos que devem ser reformulados, porque deixaram de ser úteis - se tornam evidentes. E ainda que não o deseje, o indivíduo é obrigado a eliminá-los, sejam eles hábitos, situações criadas ou relações. Trata-se de uma ocasião para tomar consciência do destino particular no âmbito do destino geral.
Plutão é tão lento que, na média de vida atual da humanidade, só chega a realizar um trânsito importante, a quadratura, a partir dos sessenta anos. E, no caso de vidas longas, o trígono, realizado entre os oitenta. e os noventa anos.
Os trânsitos de Plutão nas casas
Plutão é extremamente lento e seus trânsitos por uma casa se manifestam durante muito tempo e das finais variadas maneiras, dependendo dos aspectos com outros planetas; estes últimos têm, em relação a Plutão, a função simultânea de redutores de seu tremendo potencial e de canais de expressão.
Não teria sentido dedicar várias páginas a esses trânsitos, em primeiro lugar porque seria uma repetição do que foi exposto em Plutão nas casas e, em segundo lugar, porque, quando este último se manifesta através dos aspectos com outros planetas, é preciso combinar as características de ambos, assim como a significação das duas casas nas quais esse trânsito se manifesta.
Caso se leve isso em consideração, não é difícil deduzir os possíveis efeitos de Plutão.
Na verdade, ocorre frequentemente - e vale a pena recordá-lo - que as casas assinalam as circunstâncias e situações nas quais o indivíduo se vê envolvido. E, por regra geral, Plutão em trânsito age mais sobre essas circunstâncias que diretamente sobre o indivíduo, muito embora este último sinta, de maneira inevitável, as consequências das mudanças ocorridas no ambiente.
Evidentemente, os trânsitos mais poderosos são aqueles que envolvem casas cardeais (um, quatro, sete e dez); no entanto, mesmo nesses casos, o indivíduo pode passar muito tempo sem sentir mudança alguma na esfera do pessoal, sem perceber o que ocorre ou sem saber que tal coisa se deve ao trânsito de Plutão, uma vez que, como já foi dito, este último só age diretamente em casos muito especiais e em pessoas altamente evoluídas - pessoas que possam captar a elevada voltagem do planeta sem ser automaticamente destruídas.
Nas outras pessoas, os trânsitos de Plutão devem ser interpretados através dos aspectos com os planetas mais pessoais.
Completo agora 39 anos e terei este ano um trânsito de quadratura de Plutão (aos 23° de Capricórnio) com meu Plutão natal (aos 23° de Libra).
ResponderExcluirTalvez o trecho que fala "Plutão é tão lento que, na média de vida atual da humanidade, só chega a realizar um trânsito importante, a quadratura, a partir dos sessenta anos", estivesse se referindo, na verdade, a uma oposição?
Acho que sim, pois tô com 39 e entrando nesse transito também
ResponderExcluirAcontece que os trânsitos de plutão variam muito. Por exemplo, ele ficará 20 anos em aquário, mas findará capricórnio com 16. Talvez o cálculo do autor tenha se baseado nos ciclos longos do planeta. As pessoas que agora estão fazendo em torno de 40 anos, estão vivenciando a quadratura de plutão, mas outras gerações podem ter tido outra experiência de trânsito. O que torna tudo muito mais complexo e interessante em astrologia. O tempo não é fixo. Para quem tem Plutão no final do signo de libra só viverá (se estiver vivo) sua oposição perto do ano de 2088.
ResponderExcluirEstou a entrar no Plutão em Trígono com Vênus, ambos domiciliados e realmente estou com 38 anos. Se tiver que viver algum relacionamento será cármico, porem muito intenso e prazeroso. Seja o que for que seja para o meu bem pessoal e para o crescimento espiritual.
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