Quando o indivíduo toma a decisão de colocar em prática as determinações a que chegou, obtém controle sobre si mesmo; isso significa, em todos os níveis, poder. Trata-se do poder de transformar-se e de efetuar mudanças na própria vida e no meio ambiente. Isso e plutoniano, como. também o é o fato inegável de que o homem é mortal. Admite-se a existência de capítulos e situações da vida que devem ter fim - isto é, morrer - e que esse é um ato definitivo; dessa forma, o homem está preparado para que a poderosa energia de Plutão lhe abra o caminho para novas experiências.
A sabedoria que pode ser obtida a partir desse processo constitui o lado luminoso de Plutão. Finais ou começos de qualquer coisa são como as duas faces de uma moeda: ambas podem ser positivas, caso sejam utilizadas na situação e no momento oportunos. A luz só é necessária no local onde reina a escuridão e esses conceitos de luz-sombra são completamente reversíveis. O saber oculto legado pela tradição diz: "O que é luz para o homem comum é obscuridade para o iniciado e o que é luz para o iniciado é obscuridade para o homem comum". Plutão rege tanto a luz como a obscuridade e, por definição, rege o saber oculto de todos os tipos.
De tudo o que foi dito é possível deduzir - e relativamente fácil de comprovar - que uma das características de Plutão diz respeito ao fato de seu significado comportar qualidades opostas ou aparentemente contraditórias.
Essa energia plutoniana tem origem numa fonte que transcende a forma através da qual se manifesta. Para a mente comum, acostumada a avaliar as coisas por seus efeitos e não pelas causas, essa força dual aparece em termos de opostos.
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