A energia representada por Plutão rege os extremos, o melhor e o pior em nós, se é possível fazer essa distinção.
Quando essa energia é canalizada para a parte do espírito, a força plutoniana amplia a consciência do indivíduo de forma lenta e imperceptível, tal como a aurora de um novo dia. Esse indivíduo não voltará a ser o mesmo e, apesar da mudança, a transformação terá sido sutil, gradual e quase imperceptível.
Em contrapartida, se a energia se dirige para o material, a manifestação da força é muito distinta. A semente plutoniana trabalha sob a terra, silenciosa e incessantemente, e, de repente, irrompe na superfície, como um terremoto ou um vulcão, que nos colhem desprevenidos e diante dos quais não sabemos como reagir.
Contudo, há algumas pessoas que nunca, chegam, pelo menos por iniciativa própria, a trabalhar com as energias profundas de si mesmas. Para todos aqueles que permanecem enredados no plano imediato de suas necessidades pessoais mais básicas, Plutão aparenta estar adormecido, trabalhando neles não como indivíduos, mas como partes integrantes de um todo geracional, partes essas que têm o mesmo destino dos demais membros do grupo - fato que implica uma total, ou quase total, ausência de controle sobre os acontecimentos.
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