O desenvolvimento natural deste sistema é o conceito de previsão: se é possível interpretar os movimentos celestes para descrever a realidade presente, então também é possível antever os movimentos dos astros e, a partir deles, descrever a realidade futura; da mesma forma, é igualmente possível conhecer os movimentos anteriores dos astros e, por consequência, conhecer a realidade passada.
Assim, a Astrologia descreve a realidade presente, passada e futura, através dos movimentos dos corpos celestes e da sua relação com a Terra.
Aplicada primeiro aos fenómenos naturais e mais tarde aos de carácter político e individual, a previsão constituiu desde sempre o propósito central da Astrologia.
Helena Avelar e Luis Ribeiro, in Tratado das Esferas - um guia prático da tradição astrológica. Editora Pergaminho. Cascais, Portugal, 2007, pp. 18-9.
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