Por vezes ocorre que uma casa tenha a cúspide em um signo e um outro signo inteiro fique contido nela, só vindo a iniciar-se a casa seguinte num terceiro signo. Al Biruni cita a opinião de alguns autores sobre qual planeta deve ser tomado como regente desta casa. Ele levanta quatro hipóteses:
1. Ambos os regentes são significadores da casa.
2. É mais importante aquele que for aspectado.
3. Se os dois forem aspectados, toma-se o que é responsável por maior número de graus na casa.
4. Aquele que tiver mais dignidades na casa é o regente.
Destas afirmações a primeira delas é verdadeira, a segunda e a quarta podem ser verdadeiras dependendo do caso e as terceira não encontra acolhida entre as técnicas tradicionais.
É aconselhável investigar o regente da casa por signos inteiros.
Se houver um planeta na cúspide da casa ele tem imensa importância, visto que posição é mais forte que regência.
Já o número de graus de cada signo não vem ao caso, tanto que, se a cúspide de uma casa cair em final de Escorpião e mais de 2/3 da casa cair em Sagitário, Escorpião e Marte são os significadores da casa.
Em caso de signos interceptados, lembre-se de apoiar-se em signos completos para ter uma visão equilibrada da carta.
Clélia Romano, in Fundamentos da Astrologia Tradicional, Edição do Autor, 2011, p. 84. http://www.astrologiahumana.com/
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