Júpiter é o mais brilhante dos planetas superiores. Ele é mais brilhante que Mercúrio, embora não chegue a ser tão brilhante quanto Vênus.
Ele é bonito, cor azul-celeste ou amarelo bem claro (depende do céu, da altura, mas é sempre muito claro), mas lento — demora doze anos para percorrer o Zodíaco. Seu movimento no céu sugere elevação, calma, ponderação.
Júpiter é o planeta da graça, das bênçãos, das coisas que vêm do alto, da religião, do clero — mas também dos aristocratas, da nobreza, das pessoas elevadas, dos protetores, dos mecenas, do papai Noel, da magnanimidade, da generosidade, da misericórdia, da abundância.
É o planeta da chuva, que cai do céu.
É o planeta da expansão, e significa tudo o que é grande, o crescimento.
Os animais e plantas relacionados a Júpiter são aqueles que fazem o bem, que beneficiam — plantas frutíferas em geral (principalmente as que derramam as frutas no chão), a romã, bestas domésticas como a vaca, a ovelha, o cervo, o faisão, a cegonha.
É um planeta masculino, quente e úmido; diurno.
Os alimentos relacionados a ele são os quentes e úmidos, normalmente (ele é o único planeta sanguíneo): leite, queijos moles e novos, cerveja, azeite, azeitonas, pão, vinho branco. Frutos que caiam em abundância da árvore, como cerejas.
Júpiter significa o fígado e o sangue, a circulação.
O metal associado a Júpiter é o estanho, um dos mais usados para utensílios na humanidade antiga. É maleável e "auxilia" diversos outros metais em ligas; era usado para conservar alimentos.
A arte liberal associada a Júpiter é a geometria, a arte de medir o espaço, porque ele é o planeta da expansão. A virtude associada a ele é a prudência, a fronesis, o agir maduro de acordo com a sabedoria do alto, e seu pecado capital é a gula.
Marcos Monteiro, in Introdução à Astrologia Ocidental, Edição do Autor, 2013, p. 117-8.
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