Já vimos os signos e os planetas.
Vimos que eles não estão no mesmo plano e que podem ser considerados inclusive como versões concretas, ou manifestações, dos signos num nível de realidade mais próximo de nós.
Agora, vamos ver as interações entre eles.
Os planetas estão sempre em um dos doze signos (nunca em dois, nunca em transição, isso é importante ressaltar).
O que acontece é que todos os planetas são bons; na sua ordem de existência, são perfeitos; simbolizam qualidades essenciais que todos os seres têm. No entanto, nem sempre agem conformes a essas qualidades.
Algumas vezes podem estar prejudicados por algum entrave: num local do céu que signifique obstrução de ação, ou sob a influência de outro planeta, ou lentos demais, etc. Esse tipo de problema é chamado de debilidade acidental; está relacionado à força para agir. Trataremos desse assunto à frente.
Existe outro tipo de desvio: o planeta pode estar corrompido, pode estar funcionando de forma contrária à sua essência. Isso se chama debilidade essencial.
Os signos são como lugares em que os planetas entram, que podem ser propícios ou não para o tipo de atividade que é da natureza do planeta realizar.
De forma geral, quando um planeta está num signo em que sua qualidade essencial pode se manifestar livremente, se diz que ele está dignificado, ou com dignidade.
Quando o planeta está num signo cujas qualidades não têm afinidade nenhuma com a sua, ele é chamado de peregrino.
Quando o planeta está num signo que degrada ou deforma sua qualidade essencial, o impedindo de se manifestar, ele é chamado de debilitado.
Marcos Monteiro, in Introdução à Astrologia Ocidental, Edição do Autor, 2013, p. 123-4.
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