quinta-feira, 25 de agosto de 2016

A Integração da Personalidade de Grupo, por Dane Rudhyar



No entanto, o que tem significado prático muito maior em nossa atual vida humana é o uso que pode ser feito da astrologia para fazer surgir uma personalidade grupal real e harmoniosa. Este assunto é particularmente atual, já que existe tanta ênfase colocada no fator "grupo" em tantas atividades. Como um tema completo para discussão, ele está muito além do objetivo deste livro, e portanto não podemos tentar avaliar o significado, a importância e a validade dessa tendência moderna dirigida ao comportamento em grupo e à personalidade de grupo última. No entanto esta tendência é um fato, e a astrologia tem muito a dizer sobre o problema de delinear uma técnica para a reunião, harmonização e integração de tais grupos.

No sentido mais válido e real do termo, personalidade grupal é um fator de reconciliação entre o individual e o coletivo, no que se refere à sociedade humana. Por esta razão podemos considerar dois tipos de grupos: 1) as coletividades de indivíduos; 2) as individualidades feitas de elementos coletivos. No primeiro tipo, a ênfase está nos indivíduos; no segundo, na natureza coletiva dos elementos dominados por unia entidade, ou ideal, ou livro, ou imagem.
O segundo tipo de grupo é o que normalmente se encontra no presente estágio do desenvolvimento humano. Um grupo como este muitas vezes é um agregado de personalidades pouco individualizadas e ainda menos individuadas, ligadas muito proximamente ou por um líder verdadeiro ou por uni credo e autoridade liderante. Quanto menos individualizados os membros do grupo, mais homogêneo e permanente ele é. Quanto mais poderoso o líder, visível ou invisível, mais a liderança desperta emoções e compulsões à fé — mais estável a combinação de personalidades.

O primeiro tipo de grupo está apenas começando a aparecer no mundo moderno, e muitas vezes onde menos se suspeitaria. Neste caso o grupo é realmente uma associação (ou companhia, ou camaradagem cooperativa) de indivíduos diferenciados e autoconfiantes reunidos para um trabalho comum, para poder dar continuidade a um propósito comum e demonstrar um ideal válido para todos. O grupo se mantém unido por uma realização comum e, num certo sentido, por uma "qualidade" de vida comum, mais que por uma crença comum. Tem muito pouco que ver com sentimentos pessoais — no sentido usual do termo. Não admite nenhuma çompulsão, exceto a do propósito comum e a da necessidade de empreender um trabalho em conjunto. Seu postulado básico é que cada indivíduo deve ser livre para elaborar seu próprio destino de uma maneira natural e individual; que ele deveria fazer o que sabe melhor, e que a atividade do grupo não só não deve impedir o jogo do individualmente criativo mas, ao contrário, destina-se a estimulá-lo e melhorá-lo, a dar-lhe maior significado, mais poder, maior escopo e permanência de ação.

Obviamente, a dificuldade é que, a não ser que as ações criativas livres de um indivíduo se entrosem com as ações criativas livres de outros indivíduos, a não ser que todas essas ações cooperem harmoniosamente entre si, em relacionamento de tempo e espaço, sem sacrificar o valor essencial da espontaneidade e do bem-estar — com certeza haverá conflito e luta. Resumindo, a não ser que os elementos componentes do grupo combinem estruturalmente, como as peças de um quebra-cabeças, um grupo desse tipo não pode atuar satisfatoriamente por qualquer período longo de tempo. Pois se devesse existir cooperação real (trabalhar juntos) entre indivíduos que não se harmonizem estruturalmente e a priori, então alguns desses indivíduos necessariamente precisariam alterar seu ritmo criativo, e ao fazer isto transformar-se naquilo que não são — uma vez assegurado, é claro, que eles realmente fossem o que arquetipicamente são antes de se encontrarem para constituir um grupo.

Esta última sentença enfatiza o duplo problema: primeiro, os indivíduos que deverão constituir um tal grupo na maioria das vezes não estão realmente individuados. Não são completamente fiéis à sua própria mônada e a seu próprio arquétipo. Ainda são personalidades incompletas quanto à formação e não-integradas. Por esse motivo, não há definição e inadulterabilidade em seu comportamento e em seus processos de criação. Não são nem sólidas nem estáveis. Seguem humores, sentimentos e todo tipo de imperativos não-estruturados. São desconhecidos — para si mesmos bem como para seus associados. Constituir um grupo real com tais pessoas é como executar uma sinfonia com músicos que não estão seguros da nota que irá soar quando tocarem seus próprios instrumentos.

A outra dificuldade (no caso dos associados serem personalidades bem definidas e plenamente individuadas) é como encontrar um certo número de indivíduos como esses, que se harmonizem estruturalmente — ao menos no que se refere ao seu relacionamento criativo como a meta comum. Exceto por alguma percepção supranormal intuitiva e direta das características estruturais de todos os indivíduos dentre os quais pudessem ser selecionados os que deveriam constituir o grupo, a astrologia é a única solução para o problema.

Lidamos aqui com o problema complexo de estabelecer e interpretar de modo correto relacionamentos válidos entre as cartas de nascimento de dois ou mais indivíduos. Estudar como isto pode ser feito também ultrapassa a finalidade deste livro. Tudo que desejamos afirmar agora é que, ao menos teoricamente, isto pode ser feito satisfatoriamente. Na prática, há inúmeras dificuldades a levar em conta.

A primeira é determinar a natureza exata do relacionamento considerado. Muitas vezes vimos duas pessoas trazerem suas cartas de nascimento para pedir conselho sobre se deveriam casar-se ou não. Nossa resposta a isso é sempre: para que vocês querem casar? Que tipo de relação conjugal esperam? Com que propósito? Nem todas as pessoas casam com o propósito, consciente ou inconsciente, de formar um lar, criar filhos e tudo mais. O casamento pode ser regenerador. Pode produzir uma repolarização espiritual. Pode libertar os dois parceiros de complexos e inibições. Coisas que podem não incluir lar, filhos ou mesmo o tipo usual de felicidade. O casamento pode ser uma harmonia dissonante, ou uma harmonia consonante. Pode ter o objetivo de ser permanente, ou apenas por um período. Pode incluir conflitos profundos e oposições de atitudes — e mesmo assim ser a verdadeira salvação, a verdadeira necessidade dos dois parceiros. Quem então desejará ter a responsabilidade de aconselhar duas pessoas a não se casarem por causa dos fortes conflitos e contrastes demonstrados na comparação das duas cartas?

Esta é uma dificuldade. Outra é a incerteza habitual quanto ao momento exato do nascimento de um indivíduo — quanto mais de dez ou vinte pessoas. Existem ainda outras dificuldades relativas ao fato de a psicologia do tipo de grupo que estamos considerando ser muito pouco compreendida; que, em tais grupos, relacionamentos secundários são formados quase que necessariamente, e em vários níveis. Mas, a despeito de tudo isso, pode-se dizer que a astrologia, pela comparação de cartas de nascimento, pode definir o tipo de relacionamento a ser esperado entre os indivíduos simbolizados por essas cartas. Vários outros métodos astrológicos, muito intrincados para serem detalhados, também podem ser usados para lidar com essa questão do relacionamento.

O resultado é que se poderia ser capaz de selecionar, através do estudo do relacionamento de suas cartas, digamos, doze indivíduos plenamente desenvolvidos, que fossem capazes de cooperar para a continuidade de um propósito comum maior que todos eles, de modo que as atividades de cada um continuassem exatamente fiéis a sua individualidade e a seu destino, mas de um modo tal que essas atividades se harmonizassem — como os desempenhos individuais dos músicos componentes de uma orquestra se combinam na apresentação orquestral de uma sinfonia. Nesta analogia orquestral, ser um primeiro violino ou uma segunda trompa francesa ou um primeiro baixo corresponderia à individualidade genérica das personalidades componentes do grupo (seu tipo racial, suas origens — em termos ocultos, seu "raio" de desenvolvimento), enquanto a individualidade individual seria simbolizada pela parte musical escrita que o músico deverá executar e que é a "assinatura" de sua função no grupo.

A astrologia não pode dizer muito, se é que pode, quanto à identidade genérica, mas pode lidar satisfatoriamente com a "partitura" ou o "projeto" da identidade individual. No caso da formação de uma personalidade grupal, o fator desconhecido é a "partitura" da personalidade grupal em si, mas mesmo nisso a astrologia poderia interpretar significativamente a carta de nascimento do grupo, tomando por momento de nascimento ou aquele em que ocorreu o primeiro movimento em direção à formação do grupo, ou aquele em que se deu a primeira manifestação concreta da atividade ou relacionamento de grupo.

Se prosseguirmos com a ilustração da orquestra, será preciso dizer que ela necessita de um lider? Obviamente ela precisa de um fator, ou princípio, ou propósito que a guie, mas não necessariamente uma personalidade liderante. Orquestras sem regente têm tido sucesso. Mas essa questão realmente está fora de nossa presente discussão e só poderia ser discutida considerando a relação que pode existir entre personalidades humanas e o "Indivíduo Maior" no nível planetário.

O que conta para nós agora é ó fato de a astrologia poder resolver o dilema básico da constituição de grupos ou de qualquer relacionamento entre duas ou mais personalidades. Se as pessoas que se relacionam são por natureza seguidores, crentes e devotos, a astrologia é de pouca utilidade. O relacionamento será forte e duradouro se houver um poder forte dominando o relacionamento. No casamento típico de seres fisiológica-emocionalmente centrados, este poder é sexo: o propósito racial e social domina o relacionamento. Nos grupos comuns — sejam eles chamados ocultos, religiosos ou políticos, ou até mesmo, no limite, uma quadrilha —, um líder, visível ou invisível, domina um conjunto de seguidores com seu forte poder individual. Tais grupos, bem como o casamento emocional, são partes do padrão cármico que rege os homens ainda não individuados, assim como necessidades e instintos biológicos regem o animal e a planta. Todas essas reações e combinações de desejos, impulsos, amores, ódio — todo esse nascer, morrer e renascer, pertencem ao coletivo, à imensa maré baixa e alta do processo vital — àquele mar infinito, incomensurável do vir-a-ser, que prossegue indefinidamente.

A astrologia pode fazer muito pouco em relação a tais fatores coletivos. Pode revelar as crises futuras inevitáveis e o fim do relacionamento. Mas que bem pode haver em dizer a uma pessoa, indefesa por não ser realmente una, que ela receberá um tiro dentro de tantos dias! Onde não existe liberdade — e há, de fato, pouca liberdade nos relacionamentos controlados por impulsos biológicos ou pela força psíquica cega da fé —, a astrologia é em geral mais destrutiva que construtiva. E liberdade só existe em função do indivíduo. Só o que é inteiro pode ser livre.

Em termos de grupos, somente grupos de verdadeiros indivíduos têm necessidade da astrologia, pois somente nesses grupos existe o problema de equilibrar a liberdade individual inerente e a eficiência do grupo; de como reter a forma individual dentro da estrutura grupal. Nenhum grupo de indivíduos é possível a não ser que esse problema seja resolvido. E resolver esse problema não significa que um líder deva selecionar os membros de sua "orquestra" astrologicamente. Melhor que isso, deveria significar que executantes individuais deveriam reunir-se com base num conhecimento estrutural astrológico de relacionamentos como esse.

Já nos referimos, em outro lugar, a um relacionamento significativo como esse entre indivíduos criativos como um "relacionamento do ar" em contraste com o "relacionamento da terra" ou "relacionamento de sangue", que cega emocionalmente e tende a reduzir os relata a uma massa pesada, poderosa talvez, mas nunca livre ou significativa em termos de indivíduos. Ansiamos por uma aristocracia de Pessoas Vivas integradas por uma vontade comum de servir à Vida e ao Homem, uma aristocracia criativa, uma aristocracia de Iguais em termos de igualdade-de-Alma, não de semelhança corpórea ou similaridade de dever; uma aristocracia que seria um grupo em virtude da auto consagração unânime de suas unidades a um propósito comum autoevidente para cada um e para todos. Este grupo seria dinâmico, móvel, sempre em ação — por pensamento ou ato: uma rede de centros de força e de liberações de poder, irradiando a energia do viver intenso e do relacionamento tenaz, não fugindo de nenhuma responsabilidade, pronto a servir em absoluta autodedicação à Causa, sempre criando valores, individualmente e em grupo; sempre agitando e fecundando mentes e almas. Não um corpo estático enraizado em isolamento autocomplacente, mas uma Idéia unânime operando concretamente em extrema diversificação através de muitos centros individuais atuando como focos para o Todo maior em condições amplamente diferentes; em todos os estados, países, classes, religiões; ubíquo, plástico, autorregenerador, livre de dogma, enraizado apenas em Vida e Propósito, universalístico — uma força móvel de Homens Livres e Mulheres Livres que ousam assumir a responsabilidade criativa de um Novo Mundo. Com uma ênfase um pouco diferente, Alice Bailey vem sustentando diante de seus alunos e do grande número de leitores de suas publicações o ideal de um Novo Grupo de Servidores do Mundo, universalista e espiritualmente criativo; e teósofos modernos vêm falando há mais de cinquenta anos, em graus variados de compreensão, a respeito de uma "Loja Branca" ubíqua de adeptos — que, como grupo, constitui o Ser Seminal do Último Dia de nosso ciclo planetário-humano.

Nestes casos e em outros que abordam um ideal de grupo mais ou menos semelhante, a ênfase básica sempre será colocada no significado criativo do indivíduo. Indivíduos cooperando, co-criando, companheiros que (em termos etimológicos) `comem do mesmo pão" de significado, "amigos" que fizeram de suas relações pessoais um vasto relacionamento de amizade viva — mas sempre indivíduos, porque o "Todo maior", meta da evolução planetária humana, só pode ser formado pela interação criativa de homens inteiros e, portanto, de indivíduos.

A astrologia, quando interpretada de modo simbólico e estrutural, pode orientar essa interação criativa de indivíduos e dar-lhe pleno significado. Como tal, ela se transforma numa arte de interpretação de formas simbólicas de relacionamento, e pode servir ao propósito da formação de grupos, porque em si lida com agrupamentos de fatores simbólicos e é um método prático de percepção do significado de grupos no processo de eles se tornarem plenamente individuados como personalidades integrais.

Nesse sentido, a personalidade aparece como o estágio final do processo de vida, e pode significar ou a Personalidade Crística humana, ou a "Pessoa Maior", que podemos chamar de Todo Planetário, ou, entre as duas, qualquer Personalidade Grupal que tenha características ciclicamente permanentes e individuais criativas. Mas são estas características individuais que dão forma e significado à Personalidade, porque em cada caso Personalidade é o estágio de atualização completa da Forma Individual. É o final cíclico, que é a completação do começo cíclico num organismo substancial. O indivíduo é a estrutura potencial; a personalidade plenamente individuada, o organismo real.

Significado reside nesta consumação do Último Dia do ciclo. É uma função da totalidade do todo individuado. Reside no polo individual de vida, em oposição à ausência de significado essencial das imensas ondas do coletivo. Só na totalidade há inteligência e compreensão — pois somente nela, por ser um momento final e ser plenitude, existe forma consciente de si mesma, e existe beleza. O processo do mundo não tem significado. Nenhum evento tem significado, salvo se a pessoa lhe atribui significado, a pessoa — ou qualquer ser, ou totalidade de seres relacionados em que exista inteligência, forma e plenitude.

O processo de vida não tem significado, salvo em termos do "último momento" de seu próprio ciclo, pois este "último momento" multiforme é Significado em si. O processo 'de vida também não tem forma, salvo em termos do "primeiro momento" de seu próprio ciclo, pois este "primeiro momento" é a Forma em si. Quanto às miriades de eventos que preenchem completamente, em fileiras de classes, inúmeros ciclos do começo ao fim, são apenas "acontecimentos" de elementos coletivos, exceto para aquele que é capaz de relacioná-los com sua própria "forma de destino", de inseri-los significativamente na estrutura de sua própria existência como self individual. Esta existência como self individual está no começo, e torna-se cada vez mais manifesta e concreta como Personalidade integrada à medida que cada momento é relacionado com ela, e por assim dizer carimbado com o símbolo criativo e a assinatura do "eu sou".

"No princípio era o Verbo" — e o Verbo é a estrutura individual do self. No início era a Forma. A astrologia, como "a ciência de todos os inícios" (Marc Jones), é portanto o revelador único da "forma" de todas as coisas que estão em processo de vir-a-ser. O significado é completado quando a forma potencial, e por trás dela a qualidade do Um-que-é-no-começo — a Mõnada —, se realiza como um organismo pleno, integrado. Só na integração é que o significado se faz real e criativo. O processo de individuação é aquele processo universal que termina na realização do significado. Começa com Forma e termina em Significado, e todo significado nasce no mais íntimo do indivíduo, mas de um indivíduo que, após constantes incorporações de conteúdos vitais coletivos, atingiu uma condição de plenitude como Personalidade integrada.

Existe o indivíduo — e existe a Vida. E Vida é um fluxo de energias vasto, ilimitado, disforme, que obedece apenas a uma Lei: a Lei do Equilíbrio, da harmonia — ou da ação compensatória. A partir desta Lei, que envolve a trindade movimento, espaço e tempo, surge o tipo de atividade que chamamos cíclica. Essencialmente, todos os ciclos são oscilações como de um pêndulo — ou chame-os vibrações. E todas essas oscilações, infinitas em sua pequenez ou vastidão, são desprovidas de meta, de significado. Elas são — e esse fato é o substrato de tudo, mas nada significa em particular. Obviamente essas oscilações têm quatro momentos básicos, exemplificados pelos quatro momentos cardinais da jornada anual do Sol: solstícios, pontos de desequilíbrio mais distante, equinócios, pontos de equilíbrio instável. Estes são os quatro grandes símbolos do ciclo de mudanças, o ciclo de energias naturais, biológicas, que aumentam e diminuem, de maneira não intencional.

Contudo, para o homem que se tornou indivíduo e estabeleceu uma consciência individual no nível mental da vida, onde a Forma é revelada e o Significado surge a partir de vidas vividas em plenitude, os Quatro sem-significado transformam-se nos Três, nos quais existe significado. Este significado é o domínio do começo, meio e fim. Este é o domínio do alfa e do 8mega integrados no Cristo vivo — o homem que é inteiro e pleno de semente. Quando este estado crístico é alcançado, os Três se fundem no Um eterno, e o domínio do espírito renasce. Renasce em todo ser crístico, pois não é um fato postulado, mas uma realidade que só emerge dentro da estrutura individual de completação, a partir da atribuição individual de significado a cada momento, experimentado em beleza.

E essa completação na beleza e na harmonia a paz que sempre reconstrói o espírito de novo. Espírito é a consumação criativa de cada momento. Espírito é a integração de começo e fim numa síntese que renasce e recebe significado a cada momento. E o ciclo concentrado dentro do Agora. É o Agora Criativo.

Que o poder desse Agora Criativo possa iluminar cada um de nossos momentos com significado! E verdade que há beleza e significado em cada momento — porque em cada momento o indivíduo pode atingir integração e alegria, que é criativa, que promove novos ciclos e afirma a vontade nobre do destino em direção ao desconhecido. Os céus não são mais radiantes, a forma das constelações não é mais luminosa e reveladora que a percepção, em nosso self mais íntimo, de que somos inteiros, de que, na totalidade que é criativa, tudo aquilo que é e que será se realiza no Agora. Oh! Na verdade — AGORA — tudo é belo! O Todo é belo.

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Extraído do livro Astrologia da Personalidade, de Dane Rudhyar.


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