sábado, 5 de novembro de 2016

A Lua na 8ª Casa, por Howard Sasportas



Esta posição propicia uma abertura e uma sintonia inatas com forças ocultas que operam pessoal ou coletivamente; elas tendem a se expressar como a habilidade de sentir a evolução de tendências sociais, especificamente as ligadas à economia ou ao comércio. No entanto, quem tem a Lua nesta posição pode, eventualmente, confundir ou "ser tomado" por poderosos complexos inconscientes que os agarram e os oprimem. Quando crianças, devem ter sido extremamente sensíveis a influências ocultas no ambiente do lar, sobretudo aos sentimentos mais profundos da mãe, seus humores e frustrações, que ainda podem estar "carregando" dentro de si. Os relacionamentos atuais vão despertar modelos emocionais da infância e há então a necessidade de mergulhar no passado para descobrir as raízes destes problemas.

Experiências de infância com sexo ou morte podem ter afetado fortemente o caráter. Sexo ou intimidade tendem a ser considerados primeiramente como segurança emocional ou como uma maneira de esquecer os desatinos do mundo. Este posicionamento é normalmente proporcional às necessidades sexuais e emocionais de um parceiro e provavelmente não vai ter nenhuma dificuldade em adaptar-se a elas. Muitas vezes há uma capacidade natural para ajudar os outros a descobrirem um maior sentido de valor em si mesmos. Eles podem literalmente "cuidar" do dinheiro de outras pessoas ou fazê-las passar bem por períodos de traumas e transições.

Se a Lua recebe aspectos difíceis, divórcios, finalizações ou separações podem ser desordenados e combatidos com um grau maior de ansiedade normal, se bem que incomensuráveis recursos e forças poderiam ser descobertos nessas crises e colapsos. Num nível mais mundano, existe a possibilidade de heranças de terras ou propriedades, mais através da mãe ou do companheiro.

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Extraído do livro As Doze Casas, de Howard Sasportas.

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