sábado, 6 de maio de 2017

Câncer, por Marcos Monteiro

Signo cardinal da água, feminino.

Câncer inicia outra estação, começa outra sucessão de cardinal/fixo/mutável. Ao mesmo tempo, introduz o último elemento, a água.

É mais um signo de início de estação, é quando o verão começa no hemisfério norte (e o inverno no hemisfério sul). Ou seja, é mais um signo de novidade, de unidade.

Ao contrário de Aries (cardinal do fogo), Câncer é o cardinal da água (fria e úmida). Ou seja, é o signo da unidade de algo que não se expande nem resiste às mudanças.

Como é que se mantém uma unidade na água? Separando a água de dentro (as coisas de que gostamos) da água de fora (as coisas de que não gostamos) — é por isso que o símbolo de Câncer é um caranguejo (mole por dentro, vive na água, que é mole, mas sua casca dura protege o que está dentro do que está fora).

Câncer então é o signo da intimidade, da proteção, de tudo o que é maternal e caseiro. É o signo da Lua, o símbolo por excelência da mãe.

Câncer é o primeiro signo da água. A água está ligada aos desejos, às emoções. Então, assim como o primeiro signo de atividade é cardinal, o primeiro signo do desejo é cardinal — começamos a vida desejando.

Ele é o signo dos desejos comuns, necessários à vida — o desejo de proteção, alimento, carinho, água, etc.

A qualidade básica de Câncer é o início (signo cardinal) dos desejos.

Imagens cancerianas (além da Lua e do caranguejo): lagos, mulheres grávidas, casas confortáveis, a noite, os caracóis, as ostras. O alface, a abóbora.

Marcos Monteiro, in Introdução à Astrologia Ocidental, Edição do Autor, 2013, p. 87.

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