segunda-feira, 8 de maio de 2017

Capricórnio, por Marcos Monteiro

Signo cardinal da terra, feminino.

É o signo da unidade da terra (fria e seca). Como é que a terra preserva sua unidade?

Permanecendo, suportando. Capricórnio não se adapta como Libra, não combate como Aries, não se recolhe e seleciona o que gosta como Câncer. Capricórnio sustenta, permanece em si.

É o primeiro signo do inverno no hemisfério norte. É preciso manter o sustento, suportar as adversidades; é o início do frio, do rigor, da dureza da vida. É a época de maior escuridão, em que o dia é menor.

A qualidade básica de Capricórnio é início (signo cardinal) do sustento material (terra). É a época mais escura, mas por isso mesmo, é quando as sementes são plantadas. É aqui, na aparente morte de tudo, quando a Luz Divina que o Sol simboliza parece estar mais longe, é que nasce Jesus, o Salvador; mas ele nasce humilde, entre os animais de carga e numa manjedoura: não é época da explosão de vida, mas de gestação.

Duas entidades bastante obviamente relacionadas com esse signo são o mundo dos negócios (frio, objetivo, organizado, impessoal, mas cujo objetivo é a abundância posterior) e o exército (organização do movimento; atividade hierarquizada e seca, sem improviso).

Imagens capricornianas: as estruturas em todas as organizações, as fundações/o esqueleto de um prédio, a Torre Eiffel, a cabra, o burro de carga; como eu disse acima, o mundo dos negócios, o executivo; treinamentos militares.

Marcos Monteiro, in Introdução à Astrologia Ocidental, Edição do Autor, 2013, p. 93.

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